Beleza Americana
American Beauty
Fui gastar o meu cheque-brinde (o 2º que me deram de presente de aniversário) à Fnac, hoje com a intenção de repartir o vale entre filmes e livros.
"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa
American Beauty
Fui gastar o meu cheque-brinde (o 2º que me deram de presente de aniversário) à Fnac, hoje com a intenção de repartir o vale entre filmes e livros.
Sem título - Keith Haring
Agatha Christie
"Se te remédio, de que te queixas?Se não tem remédio, de que te queixas?"
(No trade) as sextas-feiras são quase sempre "dias de Santo Pincel" que é como quem diz, aparece-nos todo o tipo de pinceladas (lá está...) e imbróglios, desde os mais simples (reservas "para ontem", que o português continua fiel à velha máxima de "deixar tudo para a última da hora") até aos mais tolos. A "coisa" agrava-se a seguir ao almoço; deve cair-lhes a paparoca na fraqueza e é um "vê se te avias": os faxes de reservas não param de chegar e os telefones tocam 4 e 5 vezes seguidas (e não estou a exagerar!) sem bem conseguirmos assimilar a informação de umas chamadas para as outras... Há alturas em que até a mais paciente das pessoas perde as estribeiras! É de ficar com os nervos em franja. E cá em casa aconteceu um episódio digno do "Nós por Cá"; chegou um envelope do ministério das finanças endereçado ao pai M.. Lá dentro vinha uma cobrança de imposto sobre este veículo aqui, alegando que seria um pesado de mercadorias. :oO O pai bem disse: "Amanhã vou às finanças, estaciono e quando chegar lá dentro pergunto: o meu TIR está bem estacionado ali???". :oDDD. "Assim vai o estado do país". Não sei se ria, se chore... M.
Estou felicíssima. A minha prima B. está grávida! Apesar do amor lhe ter chegado um pouco mais tarde (se é que existe um tempo específico para se ser feliz), a vida trocou-lhe as voltas quando menos esperava; casou e agora estamos (sim, porque quando a proximidade e os laços são grandes, tomamos algumas causas como nossas também) à espera da Beatriz. A idade da B. já prevê uma gravidez de risco por isso os cuidados têm sido redobrados, mas a nossa pequerrucha é saudável e até agora está a portar-se como uma senhorita! E a vida vai-me surpreendendo sempre pela positiva. Eu vou esperar, ansiosa, pela chegada da princezinha e que tudo corra bem. Vou retomar os meus lavores. Cheguei a uma altura em que, independentemente dos laços de sangue, todos os bébés nascidos há pouco tempo ou vindouros são "sobrinhos emprestados". Os meus! Sai uma peça para o 'xoval da Beatriz! M.
Com as mudanças e as (des)arrumações dos últimos tempos, tenho tirado "do baú" coisas que me preencheram pedaços de vida: pessoas de quem já não lembro o rosto, amigos que permanecem até hoje, amores difíceis (para a época), a escola... Os livros da Anita encheram-me de boas memórias. Limpei-lhes o pó como se tivesse reencontrado verdadeiras preciosidades da minha meninice e sorri ao folhear alguns deles. A mãe C. veio ter comigo ao quarto, impelida pela minha gargalhada aberta; estava a ler o "Anita no Ballet". Houve uma fase em que este era o que eu levava para todo o lado, provavelmente naquela em que até eu quis ser bailarina. E cirandava pela casa toda agarrando-me a algum sítio que desse jeito, flectia as pernas tal qual via no livro e dizia: "pliê, pliê". :oD Ainda hoje a mãe C. goza comigo... M.
Na serenidade dos rios que enlouquecem - Paulo E. Campos Orgulho - Vaidade; aquilo ou aquele de que(m) alguém pode orgulhar-se.
Admirar - Ver com espanto; apreciar; sentir admiração. Deslumbramento - Encanto.
Eis o livro do meu querido P.! Os primeiros exemplares já chegaram, mas só estará disponível lá para Setembro/Outubro nalgumas livrarias, nomeadamente Fnac e Bertrand. Eu estou felícissima. Vou ficar parada em cada banca a sorrir a quem passa, a apontar o dedo e a dizer: "É do MEU AMIGO Paulo Campos!". :o) . Uma deslumbrada em total regozijo com esta meta alcançada pelo P.. Amigo, só te falta a árvore e... o filho! Com a árvore ainda te posso ajudar. Já com o resto... ;o) PARABÉNS! M.
Quem ama Acredita - Nicholas Sparks Ontem deitei-me com uma dor de cabeça horrível, que apareceu do nada e se instalou até ao final da manhã. Depois, como veio, foi. Estive finalmente com o meu P. que veio jantar comigo e presentear-me com o novo livro de Nicholas Sparks - "Quem ama acredita" - Será mesmo assim?!?! Assunto a dissecar com mais tempo. E que noite boa!!! Que saudades que eu já tinha de estar com ele; da leveza que me traz e da fidelidade para mim mesma que sinto sem correr riscos de julgamentos; da parvoeira nas piadas que ninguém percebe (a não ser nós, e às vezes nem isso!). "Gato Rules": Ohh, Sim; que agradável... Ardo em desejo!!! :oDD Bjs, M.
Lance Armstrong - Tour de France - 2004
Não gosto de ciclismo. Ou melhor, não é um desporto a que eu goste de assistir via t.v., por exemplo; nem sequer percebo muito das regras que o envolvem. Mesmo assim, hoje gostei de ver o Lance Armstrong a vencer pela 7ª vez (e última, já que anunciou a sua reforma) o Tour de France. Embora corra riscos de cair em frases rebuscadas, acho-o um exemplo de força, já que ultrapassou um cancro nos testículos quando as hipóteses de sobrevivência eram mínimas. Faz pensar que se calhar há mesmo um propósito de vida em cada um de nós... O facto de Lance ser uma figura pública fá-lo transformar-se em esperança para quem vive situações idênticas. Olho-o com alguma admiração e com um respeito profundo de quem, mesmo depois de uma das piores quedas que imagino que teve, conseguiu vencer e esboça sempre um sorriso simpático. Claro que a Sheryl sempre deve dar o seu contributo para essa cara satisfeita. ;o) E se uns ganham, outros correm os riscos de perder. Agora, passados anos de ter sido atribuído a Egas Moniz o Nobel de Medicina, "...trinta anos depois dos médicos terem deixado de praticar lobotomias, familiares de pacientes que sofreram esta intervenção querem que seja revogado o prémio... atribuído em 1949 ao seu inventor..." nos EUA... E esta, heim? Dia de "Lost in Translation". Faço parte da facção que gostou; muito bonito, o filme! E estou de barriguinha cheia com um jantar feito pelo mano! Hum, hum. M.
Os meus amigos mimam-me. Muito. Às vezes até sem se aperceberem que o fazem, sejam os que vejo sempre ou aqueles com quem estou com menor frequência mas que, ainda assim, sei que estão lá. E estar com eles acalma-me de tal forma que hoje dormi como não me acontecia há muito tempo. Mesmo! É por isso que os amo. Obrigada. Por ontem. Por sempre. Por tudo. M.
Matt Dillon como Rusty James - Rumble Fish
Não sei explicar porquê mas tenho a sensação que ando com o cérebro a 1/2 gás ultimamente. Tudo bem que com a chegada do tempo quente o trabalho aumenta, mas não tem sido assim tão exacerbante (de um modo geral) para eu me sentir assim, inquieta, agitada. Há muito tempo que não desejava uma 6ª feira como hoje. De tal forma que tive uma sensação diferente quando cheguei a casa ao fim do dia; como se eu quisesse absorver tudo aqui: o cheiro familiar a pai e mãe, a nós; as discussões, os segredos, os desejos, os sorrisos encerrados em cada divisão... Aquela sensação de redoma. O sofá recebeu-me de braços abertos para um momento de total bezerrice, antes de me dar uma das minhas habituais fúrias da limpeza. Já sei que podia ter deixado para amanhã, mas... não podia não! Amanhã preciso do dia mais livre para outras correrias. Além do mais, é uma espécie de catarse - "'Tás c'a neura?! Areia os tachos com se esfregasses as costas a alguém indesejado ou maneja o tubo do aspirador como se fosses arrancar a língua a alguém mais estúpido que uma bota da tropa!" (Caramba! Acham que Freud explica?!). Encontrei hoje uma pessoa que não via há uns tempos. É um ex-amigo (não gosto nada desta palavra, mas nem sei bem como defini-lo), agora conhecido, com quem privei muitíssimo e que com quem agora sinto algum constrangimento em falar. É tão estranho... E como nem só de trabalho vive o Homem (ou seria de pão?? Bom, não interessa...), vou regalar as vistas com Matt Dillon na pele de Rusty James em Rumble Fish (onde até a Sofiazita teve o seu momento. A dar na SIC Mulher). Pronto, se calhar gosto deles maus mas não necessariamente feios e porcos... O moço tem a sua graça e aposto que aquilo com a Cameron foi só uma má fase. Hihihi. Beijos, M.
O Zahir - Paulo Coelho
Prenda de ontem. É engraçado (ou talvez não) as vezes que imaginei, que desejei que alguém viesse a sentir isso relativamente a mim. Acho que isto é fruto de muita novela neste cérebro "queimadinho". Eu que até detesto mel... Com uma só prenda, comprei duas novas! "Nada se perde...". Com cheques-brinde FNAC enriqueci hoje a minha videoteca (também se diz videoteca para DVD's?) com dois filmes que me parecem imperdíveis: The Big Fish (O Grande Peixe) e Lost in Translation (O amor é um lugar estranho). Como vem sendo hábito, uma neura gigante (deve chamar-se "Emily" mas versão neura) tem vindo a acompanhar-me os dias. Por isso, e como este pretend(ia)e ser um blog divertido e "light" (para não fazer mal), vou escusar-me a muitas palavras para não correr o risco de parecer demasiado negativa ou pessimista. B'jitos, M.
Hoje é o meu dia!
Há 28 anos e umas boas horas atrás, estava a mãe C. agarrada à marquesa a gritar à senhora enfermeira que deixasse estar o tubo do soro em paz (que lhe caía da mão a cada contracção) e se preocupasse comigo que já devia estar mesmo quase cá fora sem ajuda de ninguém! Era uma valente nessa altura. Olá se era!
E começaram os dias de alegria da mãe, do pai e do mano. Hihihi. :o)
Dizem que este é um ano de concretizações.
Dois – É o número do contraste e das coisas que se opõem, como o preto e o branco. Simboliza o equilíbrio, o qual é conseguido por meio da divisão de forças positivas e negativas.
Oito – É o número do êxito material. Simboliza a firmeza elevada do sucesso total, ou na linguagem dos números, o duplo quadrado. As partes do oito permanecem iguais quando ele é dividido: 4 e 4. Sendo novamente dividido, ainda continua com as suas partes iguais: 2, 2, 2, 2. E isto, no simbolismo dos números, representa um quádruplo equilíbrio.
Hoje estou especialmente cansada; os portugueses lembraram-se que "cheira a férias". Às vezes parece que o botão se lhes liga p o "on". Parecem coelhos a sairem da toca. Bolas! O Sr. Emílio, temperamental furacão em ascenção mediática, "... depois do México... está a caminho do Texas. As autoridades dizem que o furacão vai aumentar de intensidade à chegada aos Estados Unidos.". Acho que Mr. Bush não vai gostar nada disto. Pela 1ª vez em alguns anos compreendo a minha querida P.. Acho que estou com síndrome pré-aniversário. Parece-se muito com os sintomas pré-menstruais: há uma estranheza corporal geral até à véspera e depois, como por magia, puft, passa! E os dias tornam-se de novo mais agradáveis. Pode ser que sim... Sigo agora para retiro espiritual. Beijos, beijos, M.
Estou muuuuuuuuuiiiiiiiiito triste! :o( É quase garantido: o meu mobile está a precisar de um by-pass.
Depois do episódio de ontem até pensei que hoje de manhã voltasse a não pegar na hora de sair p/ o piquete mas, ao contrário, pegou bem. Segui até à Avª de Paris, onde parei para tomar o pequeno-almoço. Quando voltei a meter-me no carro para seguir para o trabalho... pufttt. Nem sinal de batimento cardíaco. :'o/ Só voltou a ter vida por meio de descarga eléctrica, de forma a chegar a casa. Agora estou confinada ao aconchego do lar (ou, quanto muito, às imediações da zona), até o doutor (pai M.) poder dar uma olhadela e apurar um diagnóstico mais preciso. Para compensar, fiz um bolo de iogurte. E cai mesmo bem com um capuccino... M.
... acordei com sono. Tenho que ver se consigo dormir melhor;
... tive um bom almoço. Comi "que nem um Abade" (para não dizer "besta") e fiquei satisfeita;
... fiz a minha boa acção do dia: pus Bétadine num golpe de um pé de alguém, que não no meu ou nalgum meu conhecido. Sou boa Cristã. Ganharei o céu (... ou inferno. Mas deixo o tempo decidir, como diria Palma); ... fiquei sem bateria no meu Martão Mobile sem razão aparente. Só pegou de empurrão (?!?!); ... não acertei sequer numa combinação básica de Euromilhões. Adiarei o meu excentricísmo (esta palavra existe?); ... fazem anos o meu primo Paulo e o piloto com quem fiz baptismo de voo em Heli - Parabéns, Paulinho e Miguel! ... , à hora que comecei a escrever, tinha 1111 visitantes! Baixou-me um espírito de quarteto dos anos 60/70. Tive por breves momentos uma visão enovoada. Devia ser El-Rei que ao regressar cansado da batalha, se decidiu por uns dias de descanso na cabana junto à praia, tendo por companhia um zarolho. E não era o Camões, digo-vos eu!!! ... foi lançado mais um livro da colecção Harry Potter. O Senhor Ratzinger não gosta do Harry Potter. O Harry Potter é blasfemo e tudo o que se relacione com ele é pouco cristão. Espero para ver o filme em Dezembro.
Até há (relativamente) pouco tempo eu era mto romântica e idealista. Aliás, desde sempre que nunca me lembro de não o ser. Acreditava que o amor entre duas pessoas, para ser tão verdadeiro e perfeito como nas novelas, teria que ser incondicional; dar sem esperar ou cobrar alguma coisa em troca. Agora já não consigo pensar assim. Não sei o que se passou para a minha visão dos relacionamentos ter mudado. Talvez frustrações, talvez apenas evolução ou por outro lado regressão, não sei! Talvez o amor seja de facto a roda dentada que nos faz andar para a frente. Sim, pode ser. Acredito que é. Mas não sem condições. Quando se gosta, é claro que se espera algo em troca (por mais que o sentido de altruísmo possa ser grande); não acredito que não haja quem o não faça. Amor incondicional deve ser o que se sente por um filho mas, ainda assim, não pode nenhum pai permitir de tudo. Mesmo havendo amor, se não houver outros factores que contribuam para estarmos felizes, gera-se uma bola de neve, um ciclo vicioso (Ok. Bem sei que definição de felicidade difere de pessoa para pessoa, mas agora sou eu quem está a escrever...). Se falta uma das peças, não se está bem; se não se está bem, fica-se menos paciente, mais frustrado. Conclusão: as coisas complicam-se. Talvez tudo se resolva... ou talvez não... Amor e uma cabana?!?! 'Tá bem 'tá, mas com: Parede de tijolo; cobertura de telha; água potável com opção quente e fria, sofá confortável, televisão, cama c/ colchão decente, frigorífico cheio; plafond suficiente para pagar as despesas e ainda poder fazer uma extravaganza de vez em quando (cinema, teatro, um concerto, whatever!!!). Boa? E hj almocei com caríssimo JQR, a quem agradeço a companhia boa de sempre! Agora só falta perdermo-nos na cidade dos pecados! :oD Bjs, M.
Quarto Crescente
Na tentativa de que o vento fresco desta noite afastasse um pouco o calor que está dentro de casa, sentei-me no terraço a pensar em coisa nenhuma e, por acaso olhei para a lua. Via-se muito bem hoje (estranhamente, as luzes dos prédios traseiros estavam na sua maioria apagadas). Percebi o quanto somos parecidas, já que também eu tenho fases; em que me sinto terrivelmente só, ainda que no meio de mil pessoas; em que anseio mais do que sempre voltar a estar com alguém a quem possa chamar "meu". Noutras fases não consigo já imaginar-me a partilhar alguns momentos, algumas coisas que passaram a ser apenas minhas. Parece que é uma espécie de dualidade; ao mesmo tempo, estou e não estou bem. Lembrei-me de um poema de Cecília Meireles:
Fases que vão e que vêm,
Não me encontro com ninguém
Hoje é dia de "non-available post". Sinto-me cansada e o cérebro não descortinada nada de jeito para escrevinhar. E assim sendo, vale mais ficar 'sogadita! :o) Saudades do meu P. ;o( Bacci, M.
Algumas pessoas dizem que sou picuinhas, eu chamo-lhe método. Por exemplo, no trabalho tenho uma ordem própria de ir fazendo as coisas, dependendo do que me apareça. Mas sempre de mesma forma, quase mecanizada, talvez. Método. Seria picuinhas se não aceitasse de forma nenhuma que esse método fosse quebrado e isso, não acontece; há excepções. Quando se avizinham dias diferentes, tipo uma viagem ou uma festa, gosto de programar tudo com antecedência para não me esquecer de nada. Às vezes, faço listas do que preciso. Método. Seria picuinhas se por uma eventual falta de tempo de fazer uma lista, deixasse de ir onde for. Particularidades. Amanhã tenho um casamento. Já fiz o check-list. ;o). Parabéns ao Ricardo (o noivo) que fez hoje 28 anos. Bjs, M.
Lisboa - By Bodil
Se por acaso, assim num fim de tarde agradável em que chegue uma vontade de sair de casa para beber um chá, conversar ou simplesmente relaxar, não souberem onde ir deixo a dica de um espaço que, por acaso, me parece interessante e agradável ali para os lados de São Bento. Para além de se poder apenas "hang out", tem por acaso um working room patente até pelo menos final de Julho, onde se pode apreciar um trabalho artístico nas suas várias fases. Neste momento, quem lá vai encontra a norueguesa Bodil Eide que, por acaso, me é um tanto familiar... :o). Passem por lá. Assim... só por acaso.
Peugeot 404 Cabriolet - Pininfarina
Saudade. Eu gosto desta palavra; é muito portuguesa. E não é fatalismo, a sério que não. Gosto de sentir saudades e das memórias que me fazem sorrir. Hoje foi um desses dias. Quando ia para o trabalho, o sol matinal aquecia-me o corpo enquanto o rádio tocava umas músicas dos 80's. Para meu espanto, começou a dar "Não há nada p'ra Ninguém", do Mário Mata. Sorri e inevitavelmente lembrei-me dos tempos em que eramos miúdos (eu e o meu irmão) e iamos para a praia no 1º carro antigo que o meu pai comprou (e que temos até hoje), um Peugeot 404 Cabriolet (igual ao da foto mas "azul bébé"). Bem cedo (e quando digo isto era meeesmooo cedo), como aprazia à família tradicional portuguesa dos anos 80, saíamos de casa artilhados. Os pais levavam o "kit-cuidados": chapéu de sol, protector, toalhas e lancheira (com fruta e água fresca) e nós, levávamos atrelados os baldes, as pás, os ancinhos e o moinho de areia, que não há reino de praia sem castelo! A cereja em cima do bolo era entrarmos naquele carro descapotável onde faziamos judiarias ao vento q nos revolvia os cabelos. E lá iamos com a cassete do Jackpot 82 (ou coisa que o valha) a tocar até Setúbal. De repente começava o Mário Mata a cantar essa música a cuja letra eu e o meu irmão achávamos muita graça. Certo é que o raio da música me traz memórias do tempo de praia!!! Boas memórias.
Qual não era o meu espanto que ao meu lado direito julgava estar a ver mal belisquei-me, estava feito
O Bobo “... os chineses que estão a entrar por aí dentro, os indianos a entrar por aí dentro e os países de Leste a fazer concorrência”, afirmou. E face a um sinal da plateia que se referia à presença destes imigrantes, Jardim não cedeu e perguntou: “Está-me a fazer sinal porquê? Estão aí chineses? É mesmo bom para eles ouvirem porque eu não os quero aqui”, reiterou..." - In Correio da Manhã.
Eu até queria escrever alguma coisa de jeito no que concerne ao Sr. Jardim, mas confesso que quando me esforço para pensar nisso fico muito confusa. Não sei se ria, se chore... Será que, por exemplo, o Sr. Chavez terá a mesma opinião relativamente à (grande) comunidade ilhoa existente no seu país? Será que o Sr. Jardim tem medo que o negócio oriental (que está por trás das lojas de "cheneses" [ler com sotaque madeirense]) faça frente à zona franca da Madeira? Hum... E hj passou por cá o visitante 1000! Eia! Quem foi, faça o favor de se acusar, por favor! Cup&Cinno para relaxar depois do jantar... Bjs, M.
O regresso ao trabalho foi o que sempre o são todos os regressos: organizar papelada, ver e corrigir gafes, despachar o trabalho pendente, arrumar tudo... Fiquei surpreendida comigo mesma; consegui despachar tudo e ainda deixar td arrumado e alinhavado para amanhã, dentro do limite que teria ainda que não tivesse estado de férias! Arióps!!! ;o) Ainda por cima, a volta teve direito a aniversário (parabéns a Bábá!) e, pasmem!!! (citando o saudoso prof. de História da Arte - Sérgio Andrade), não foi no chinês! Também começa com CH mas foi no Chimarrão. Comi que nem um abade e à tarde ainda houve direito a bolo brigadeiro. Huumm. E depois queixam-se... Velar - do Lat. vigilare - vigiar; vigilar; estar de guarda; amparar. Infelizmente, o dia não foi todo alegria. Uma amiga perdeu a avó às vésperas de se casar (casa este Sábado). Fui ao velório; Nestas coisas da morte só há espaço a lugares-comuns, parece-me. A forma de encarar é simples, embora difícil: "enterrar os mortos e cuidar os vivos", já dizia Sebastião José. Mas tb não adianta estarmos a falar por quem se sente (pq já se sabe que "quem não se sente, não é filho de boa gente"); é necessário que cada pessoa encerre o ciclo "baque > burocracias > velório > enterro", para começar a fazer o luto até a memória deixar de ser tão magoada. Pela minha parte estou cá. Não para tudo, mas para o que puder. Ainda assim, devia ser dos nervos, tivemos (umas qts pessoas conhecidas) uma espécie de tertúlia, enquanto esperavamos que o corpo chegasse (?!?! Nunca tal me tinha acontecido, ir a um velório e esperar pelo morto.) e rimos sem controle durante um bocado; ou melhor, sempre que alguém abria a boca para dizer as maiores bacoradas... Bjs e saudades a quem de direito, M.
Para último dia de férias, este Domingo foi bem agitado. Almoço em casa dos pais (na outra, porque não é que eu seja proprietária...); mudar camas e carregar colchões; passeata de Citroën Arrastadeira ;o)... Grandes vidinhas. Hihihi. A doce Antónia faz hj 4 meses. "Pamaréns"! E aos papis também. Amanhã volto ao trabalho. :o/ E somos, a partir de hoje, detentores do record do Guiness para o maior pão com chouriço do mundo, com mais de 900 m.. 'Tá bem... M.
Este Sábado soube-me a muito. Estive a curtir a companhia da mãe, enquanto o pai andou a ganhar tostões. :o) Há muito que não passávamos assim tanto tempo juntas, com as minhas escapadas ao fim-de-semana e as ausência deles, cada vez mais frenquentes. Saímos para ver de um mobiliário, depois tivemos sessão de DVD - Terminal de Aeroporto - sobre o qual não me pronuncio porque não acabámos de ver. Ooops. A noite foi de lufa-lufa com mais mudanças. Estão de debanda... M.
Humm... Estou cheia de mimos... Eu, que já aqui o escrevi, torno a repetir que não sou uma pessoa muito dada a compras (particularmente roupa), mas hoje consegui levantar o ânimo quando, de uma assentada, comprei uma muda de roupa completa, com direito a calçado e tudo. Parabéns a mim! :oD.