Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

30.11.06

Eu Vou, Eu Vou...

Ficar sem gasolina na saída de 7 Rios do Eixo N-S, às 00h30, sozinha, vestir o colete, pôr o triângulo na chapeleira da bagageira, tirar o jerican, apanhar um táxi, ir até uma bomba de gasolina, estar na fila (imensa) para o pré-pagamento (e o táxi à espera), abastecer (e o táxi à espera), ficar respingada de gasolina, voltar ao local do horror, ficar sozinha quase à 01h00 da manhã a encher o depósito, entrar no carro e esperar que pegue, injectando gasolina sem afogar o motor, arrancar e chegar a casa...
Depois da noite atribulada, eu mereço um fim-de-semana em grande.
Guess where?!
Eu vou, mas porque é fim de mês, há karaoque. Sweet Old 80's... A roupixa? E a bigodaça?!??!

"Shadows grow so long before my eyes
And they're moving across the page
Suddenly the day turns into night
Far away from the city...

But don't hesitate
'Cause your love
won't wait hey no no Ooh baby I love your way
every day
Wanna tell you I love your way
every day
Wanna be with you night and day

Moon appears to shine and light the sky
With the help of some fireflies
I wonder how they have
the power to shine shine shine
I can see them under the pines

But don't hesitate
'Cause your love
won't wait oh no no Ooh baby I love your way
every day
Wanna tell you I love your way
every day
Wanna be with you night and day"

Baby I Love Your Way - Will to Power
Bom fim-de-semana.
M.

29.11.06

Quem Nunca Pecou...

Recebi hoje (via e.mail) uma petição da Amnistia Internacional.
Lapidação. Morte por.
Na Nigéria o governo não protege mulheres nem meninas violadas por polícias ou forças de segurança. Essa é uma realidade mais que comum no país (a ler mais aqui).
Na Nigéria, condenou-se à morte por apedrejamento uma mulher divorciada e um homem que mantinham uma relação extraconjugal. Porque o divórcio é considerado uma forma de adultério (a ler mais aqui).
Lapidação
- Forma de execução muito antiga, a condenados à morte. O processo é simples: os assistentes (cidadãos comuns) lançam pedras contra o réu, enterrado até ao tronco, até que este morra. Uma vez que o ser humano é capaz de suportar golpes fortíssimos sem perder a consciência, a lapidação pode produzir uma morte muito lenta.

Fico doente.
M.

28.11.06

Questões

O que é que faz com que um patrão - que, como tal, tem todo o direito de ditar as regras dentro do negócio que é seu e falar directamente com as pessoas dizendo-lhes o que não quer que seja abusivo dentro do escritório - mande um e.mail para todos os funcionários, à hora de saída, a informar o que quer ver evitado, por forma a evitar confrontos directos com os mesmos?
M.

27.11.06

Lembra-te

Mário Cesariny

"Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro vividos."

"Lembra-te" - Mário Cesariny (1923-2006)

Nem de propósito... Ontem a realidade de Cesariny mudou.

A minha também.

M.

26.11.06

Definições I

Incoerência - estado ou qualidade de incoerente. Incoerente - desconexo; ilógico; contraditório.
É muito triste chegar aos "quase redondos" e perceber que sou uma grande totó, mas assim com um nível de totózisse tão elevado que merecia, sem sombra de dúvidas, um exercício de fustigação que passasse por umas valentes vergastadas.
Enfim, burro velho não aprende línguas e se há coisa que me tira do sério são incoerências aliadas a um estado de total ausência de sentido de oportunidade... Só m'apetece é dizer barbaridades e acreditar no princípio filosófico de que "é preciso calma, descontracção e estupidez natural".
Um bocadinho de resignação (arghhhhhhhh) também era capaz de não me fazer mal; só mesmo assim poucachinho. (Nunca digo esta palavra que não me lembre de quando o Rufino fica perdido de amores pela Gracinha n'O Pátio das Cantigas, depois de ela lhe cantar "Conversa para Estrangeiro" - «Ou és um anjo, ou és um demónio, ou estás a fazer poucachinho do Rufino». Demais!)
Apesar de tudo, a vida às vezes dá voltas inacreditáveis. Traz-nos o que num momento, num instante específico nem sempre medido pelo tempo mas quase sempre pelos acontecimentos, é tudo de bom.
M.

25.11.06

Signs

M.

24.11.06

A Propósito de Temporal

Ainda não eram 08h15 da manhã andava esta menina de chapéu de chuva numa mão e vassoura na outra, de calça arregaçada a tentar ajudar o ralo a beber o máximo de água que conseguisse. A meta era os meus pés ficarem à tona de água... Consegui impingir ao sacana que se me deparava de bocarra aberta, umas litradas valentes. Depois, segui à minha vida.

Dentro do escritório choveu. Arrastar móveis de peso elevado com material altamente susceptível a danos causados por infiltrações não é o meu cenário ideal para uma 6ª feira à tarde.
Dentro de casa choveu (o que é bem pior, pela parte que me toca...). O tapete fez o trabalho que devia ter feito o ralo e ensopou parte da água. Ensopar àgua de dentro de casa à "esfregonada" não é o meu cenário ideal para uma 6ª feira à noite.
Ou muito me engano ou as lojas dos chineses fartaram-se de facturar com o temporal de hoje, no país; estou certa de que o cenário de chapéus-de-chuva já mortos, moribundos ou a morrerem nas mãos de alguém foi uma constante em todo o lado. Só do Campo Pequeno até p'ra lá do Areeiro, contámos cerca de 47 carcaças, restos mortais de chapéus pelo chão ou enfiados dentro de caixotes do lixo.
Um bom negócio para ter hoje era uma fábrica de chapéus-de-chuva, olá se era!
À hora de fecho deste post, it's rainning cats and dogs (é uma pena que não sejam men. Aleluia!...) e imaginar ter que eventualmente acordar daqui a 3 horas para calçar umas galochas até às virilhas, mesmo por cima das meias com dedos e do pijama, e ir verificar escoamentos, não é de todo o meu cenário ideal para um Sábado de madrugada...
Bom fim-de-semana.
M.

23.11.06

Considerações

Ninguém é dono de mim senão eu própria. Incomoda-me esse sentido de propriedade que às vezes se estabelece entre algumas pessoas.
Não gosto que me tratem como se fosse uma donzela em apuros. Eu resolvo as minhas próprias questões sempre que possível; ainda assim, não hesitarei em pedir ajuda se alguma vez necessitar.
Não gosto muito que inrompam pelo meu espaço a galope, desenfreados. O espaço conquista-se aos poucos e, ainda assim, só até onde quisermos...
Que irritação!
Esclarecimentos à parte, roubei descaradamente este desafio, a este senhor. Tardou mas está terminado. Dificuldades a partir do 14. Fartei-me de aprender coisas novas! :) Obrigadinha.
Viciante.
M.

22.11.06

Memórias Musicais

"Era uma casa,
muito engraçada,
não tinha tecto,
não tinha nada.
E eu queria fazer xixi,
mas o penico não estava ali..."
Volta e meia dou comigo a cantarolar isto mentalmente.
Faz algum sentido?
M.

21.11.06

Fácil? Eu??

Arranquei-me de mim à bruta. Podia oferecer-te o que não consigo.
Escolheste mal o tempo dos silêncios. Ou escolheste mal o silêncio. Em vez de cumplicidade traz afastamento. Há falta do porto de abrigo que te imagino.
E há músicas com letras do camandro...
"Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus, um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender."
The Gift - Fácil de Entender
M.

20.11.06

Dúvidas I

Alguém me esclareça:
quando se escreve num anúncio imobiliário que "o andar é vendido com inquilino", quer dizer que em caso de compra do imóvel, temos de brinde a pessoa?
Em caso afirmativo quer isso dizer que a pessoa é nossa? Compramo-la também como sendo parte da facção? Vem contemplada na escritura assim... talvez... como direi... não sei. Quer dizer, pertence-nos talvez como um escravo?
Tenham a bondade de m'auxiliar qu'isto anda a incomodar-me.
Grata,
M.

19.11.06

Private Post VI

Sabes?
Hoje a caminho de casa percebi a sorte que tenho; tens os braços sempre abertos para mim. Sempre. Mas agora não és só tu a dar-me colo; agora sou mimada por ti e pela nossa Maria. Também ela agora me afaga a pele das bochechas quando lhe dou beijos, mesmo que deste lado. Sei que se ri quando falo com ela. Chama-me totó, é quase certo. :)
E está tão grande...

Obrigada. Às duas.
M.

18.11.06

Dificuldade séria...

... é escolher do Youtube a melhor pérola em termos de representação portuguesa nos festivais eurovisão da canção, ao longo dos tempos, seja uns por saudosismo outros por escárnio absoluto.
Escolhi as saudosas e tão fashion Doce, no ido ano de 82, com "Bem Bom". Atentem na roupagem em jeito de mosqueteiras, na coreografia boneca que apresentaram a concurso e na audácia da letra:
"1 da manhã, um toque, um brilho no olhar.
2 da manhã, dois dedos de magia.
Às 2 por 3, quem sabe onde isto irá parar...
4 da manhã caindo um luar de lua, lindo.
Uma gota a mais e o chão ia fugindo!
1 da manhã, hey!,
bem bom
2 da manhã, hey!,
bem bom
já 3 da manhã, hey!
bem bom
4 da manhã, hey!
bem bom
5 da manhã, hey!
bem bom
já 6 da manhã, hey!
bem bom
7 da manhã, hey!,
bem bom
8 da manhã, hey!,
bem bom
Café da manhã p'ra dois
sem saber o que virá depois,
bem bom!"
And soy óne and soy óne...

E foi aí que se começou a escrevinhar a história das girls band em portugal, com essas grandes malucas que quase perderam a sua companheira Laura Diogo...
Ah, bons tempos!
M.

17.11.06

Racismo?!?

Lágrima de Preta
"Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio."
António Gedeão
Amei!
M.
PS - Parabéns a uma das minhas grávidas mais lindas... :)

16.11.06

"Em casa de ferreiro...

... espeto de pau".
A grande maioria das pessoas tem como reacção imediata a um "trabalho no turismo" a frase rebuscada: "ah! Então fartas-te de viajar!!!". Mentira. Ou pelo menos quando isso acontece, é muitas vezes em trabalho; e garanto-vos eu que nem sempre é fácil.
Cheguei hoje da capital de nuestros hermanos completamento k.o. depois de 3 dias em trabalho, a ter que cumprir horários e programas com voos cancelados e/ou atrasados, sempre a correr de um lado para o outro a visitar potenciais fornecedores de serviços e a tentar explicar-lhes o pretendido em portunhol arranhado pelo que o ouvido aprende. Ah pois que cansa sim senhora!
Mas nem tudo é mau. Valeu a pena pelas visitas a alguns locais que não conhecia; Alcalá de Henares transportou-me às lutas contra os moínhos de vento em La Mancha; Santiago Bernabéu trouxe-me um certo orgulho num Figo conhecido no mundo inteiro. Madrid é uma cidade elegante e faz jus à famosa movida. É impressionante a quantidade de gente que há sempre pelas ruas.
No regresso fiz "uma amiga para o Inverno"; uma madrilena que vinha ao meu lado no avião - vinha para Lisboa para um congresso da Herbalife - depois de elogiar o meu castelhano (disse-lhe "si, si; soy portuguesa y hay venido a Madrid en trabajo". Impressionei-a.) deu-me o seu cartão dizendo que precisava de alguém para trabalhar a partir de casa...
M.

13.11.06

O Governo...

... não está a contar que a pessoa tenha amigos!

Fiquem-se com o truque deste simpático e sábio senhor e lembrem-se dele a próxima vez que se decidirem pelo internamento médico. ;)
Mañana me voy hasta la ciudad de la movida! Volvere Jueves. Hasta pronto!
M.

12.11.06

O Sorriso

"Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso
com muita luz lá dentro,
apetecia entrar nele,
tirar a roupa,
ficar nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar,
morrer naquele sorriso."
O Sorriso - Eugénio de Andrade
Porque o fim-de-semana me deu muito mais do que um sorriso com muita luz lá dentro...
M.

10.11.06

Qu'emoçongue carago!

Os lenços promocionais e os pequenos corações luminosos distribuidos na entrada, compunham o decoro dentro do pavilhão.
Qual noiva que se faz sempre esperar um bocadinho criando curiosidade crescente, Rui Veloso entrou no palco solando blues uns 15 min. depois da hora marcada.
Convidados especiais como Luz Casal, Tim e Jorge Palma ajudaram ao cenário. O dueto com Mariza acabou em standing ovation. Está bem que o concerto era do Rui, mas a mulher canta p'ra caraças! Ê vozeirão!
No alinhamento faltaram (quanto a mim) músicas marcantes em 25 anos de carreira - Beirã, o Negro do Rádio de Pilhas, Cavaleiro Andante ou várias de Mingos & Os Samurais.
Um grupo de pós-adolescentes (22/23 anos, creio) sentaram-se por ali (demasiado) perto e comportaram-se como se estivessem num bar de música ao vivo, a beber cervejas à rodada e a falar altíssimo. Eu estava capaz de os atirar um a um do varandim do 2º balcão... No final uma das miúdas-pseudo-parvinhas perguntou-ME (logo a mim) com ar de tonta: "olha, ele não tocou o Estrelas no Céu? Não?!?! E qual foi a 1ª música?"...
Três encore.
Já perto do final, Porto Sentido e A Paixão (2º Nicolau da viola) ecoaram no pavilhão a uma só voz, qual celebração de missa.
Foi um'emoçongue carago!!!
M.

9.11.06

POP

You Are Pop Art
When it comes to art, you're definitely not a snob. You can appreciate the mainstream aspects of culture, even if you need to twist them a bit to make them your own. Whether you're into comics, retro pinups, or bold colors, you embrace what's eye catching and simple. As far as most other art goes, you consider it a little too elitist and high brow for your tastes!

Diz que sou da pop.

A mim parece-me bem... ;)

M.

8.11.06

Raistapartissem

Quem me conhece sabe que sou, em algumas coisinhas - poucachinhas - pouco dada às novas tecnologias. Gosto de algumas coisas à moda antiga e chego até a ser preconceituosa: puré é de batata a sério, batatas fritas sou eu que as corto, lasanha tem que ser feita por mim, massa de bolo tenho que a preparar, separar claras e gemas, bater, untar a forma, pôr no forno...
Assim se passa com alguns electrodomésticos; gosto de algumas coisas antigas e despretensiosas. As máquinas são sempre caprichosas nas minhas mãos.
Então não é que a pu#% da minha fritadeira eléctrica não frita como deve ser batatas verdadeiras mas as congeladas é um "vê se te avias"?!??!? Como dizia o meu avô: "Raistapartissem a filha-da-mãe".
Mas afinal, o homem domina a máquina or it's the other way around???? Olhamisto, hã!
Quero uma destas:

M.

7.11.06

Constatações

"O meu coração tem mais quartos que uma pensão de putas".
Gabriel García Marquez
A grande maioria está ocupada com inquilinos que o serão toda a vida. Depois há um ou outro quarto que consigo ir alugando por períodos de tempo maiores ou menores, dependendo de quem entra e sai.
E vai ser sempre assim...
M.

6.11.06

É p'ró Cumbíbio!!!

"Os Vês pelos Bês", 6ª feira no Pavilhão Atlântico; para apreciar ao vivo o êxito do binómio Tê/Veloso.
Em equipa vencedora não se mexe, sempre ouvi dizer. E mai'nada!
É pró cumbíbio!!!
"Gingando pela rua acima, ao som do Lou Reed
Sempre na sua, sempre cheio de speed
Segue o seu caminho, com merda na algibeira
O Chico Fininho, o freak da cantareira..."
M.
PS - E a trovoada, canudo? Nunca me vi em filme igual... Gaita!

5.11.06

Citações III

"... Atraídos pelas mesmas coisas, complicados nos mesmos receios, excitados pelas mesmas sensações, deixámos que as mãos nos seduzissem e agora tentamos encontrar as palavras para explicar o que nos aconteceu. O tempo vai traduzir a estranheza, vai-nos dar saudade dos dias intensos que vivemos e da vontade que cresceu em nos olharmos ou dir-nos-à apenas «obrigado pelos teus beijos». Adoro a nossa chuva..."
JM
Estou de regresso. Once more.
Trago na pele, no cheiro, nos olhos - em todos os sentidos a bem da verdade (...) - coisas estranhamente boas.
M.

1.11.06

Pensamentos

Depois da viagem, a arte de bem receber. Os mimos.
Depois dos mimos, as visitas; a quem está e a quem, não estando já, continua nas memórias. E o quente de peito que daí vem.
Tudo em Novembro guardado: ou em casa ou enterrado
M.