Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

26.1.05

Shall We?

Acredito que para tudo há sempre o reverso da medalha. Se ontem escrevia de esperanças por uma vida nova, hj soube de uma coisa que me deixou meio xoxa. Uma pessoa minha conhecida que está a tentar engravidar há já algum tempo, foi ontem internada com uma gravidez ectópica (é a segunda vez que lhe acontece isto). Agora espera apenas que lhe seja dada uma de duas soluções: ou interromper a gravidez por injecção provocativa da mesma ou ser operada e retirar a trompa afectada. Nenhuma delas fácil, heim?!? Fica aqui um beijo de força p/ a H.
Fui ao cinema. Estava um pouco (p/ n dizer muitooooooooooooo) relutante em relação ao filme, pq há outras coisas que quero ir ver, mas como "não se pode agradar a Gregos e a Troianos" (afinal, só havia 1 Helena!!), eu e a C. chegámos a um meio termo e fomos ver o Shall We Dance?. É um filme simples, daqueles que se pode esperar que saia em DVD mas, confesso!, diverti-me muitíssimo. Ri-me no cinema como há tempos não me acontecia.
E matei saudades... Saudades das "minhas" danças de salão. Percebi como foram felicíssimos e importantes os momentos na Apolo. Dançar (o que quer que seja) é daquelas coisas que mexe cmg; "toca-me às campainhas" (como diz a S.)... Não consigo explicar. É uma coisa visceral. Não posso deixar de aprender uns passinhos de Salsa e de Tango Argentino. Tem que ser!
Gi, minha linda, as nossas tertúlias no Espasso Latino têm que sair, urgentemente!!! Shall we?
Bj, M.