Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

9.3.05

Ver a Vida a Cores

Porque às vezes acordo cinzenta e outras vezes acordo a cores, há quem me chame turbilhão; turbilhão de sentidos, de ideias, de quereres...
Confesso que é verdade. Às vezes pareço um potro doido aos pinotes com a vida, cheia de vontades de concretizações. Outras vezes pareço um gato carente de mimos e atenção.
Mas regra geral, nunca fui de ver a vida a "preto e branco" (se bem que se o fizesse ao jeito de Kusturika, não seria nada mau. :oD). Ao contrário, às vezes vejo tudo demasiado colorido. Esforço-me por explorar sempre todos os lados, de todas as questões com que me deparo e, quase sempre (pelo menos teoricamente), consigo ver o copo "meio-cheio". Na práctica é que a coisa se torna mais complicada. Sabem lá vocês o génio forte do meu cérebro!!! E contrariá-lo em relação ao que tenho como o que deve ser e não como o que me apetece?! Está bem, está!!!
Hoje estou a cores; com as cores da viagem a Porto Rico que fiz ontem na Volta ao Mundo, com as cores do cruzeiro que farei pelo Rio Douro no fim-de-semana, com as cores que me trouxe a companhia do J. ao almoço, com as cores das sms da P. e da A. que me fazem saber que pensam em mim, com as cores do mail da minha Ritinha, com as cores dos mimos que me dão pessoas que não me conhecem mas a quem isso não impede de fazer um mimo sem cobranças. Em suma, estou com a alma inundada pelas cores de um arco-íris: Vermelho para a vida; Laranja para a vitalidade; Amarelo para a a alegria e a criatividade; Verde para a cura e o carisma; Azul celeste para a tranquilidade (o meu preferido, até porque Celeste é a minha mãe); Azul Índigo para a espiritualidade e Violeta para as transformações.
Bacci, M.