Ego em Alta

Regresso a salvo de um fim-de-semana prolongado e cheio de sentidos. Na cabeça, na alma, na pele...

No Domingo saí de Lisboa com uma mistura (boa) de receio e ansiedade, mas muita vontade. De facto há coisas que às vezes nos parecem boas demais para ser verdade; que paz que senti naquela noite.

Ontem segui até Tomar, mais propriamente até Calçadas de Ceras, para um reencontro com as memórias e a saudade; para visitar parentes vivos e idos e lugares cheios de segredos. Ferreira do Zêzere faz parte da minha adolescência e é lá que sinto sempre um friozinho na barriga quando me lembro de tempos bons. Muito bons. E o meu pensamento está hj com todas as minhas pessoas que embora já não estejam presentes físicamente, o estão nas recordações e na história da minha vida.

As minhas tias deixam-me o ego em alta. Sinto-lhes as saudades nos abraços longos e na vontade que ainda têm de me dar colo, mesmo apesar deste tamanho todo. Chamam-me mulher e dizem que estou bonita (às vezes parece que funciona como na música: "... aquele que chega e conta mentiras que te fazem feliz...").

A minha mais recente prima - Beatriz - é a recém-nascida mais perfeitinha que já vi (e estou a ser neutra). Apesar de pequenina (2 kgs) não é enrugada e sem feições como normalmente são os bebés de dias; tem um nariz, uma boca e umas orelhas muito bem feitinhos. E a mãe B. está feliz que só vendo.

A esperança renova-se; nunca é tarde para a vida nos trazer presentes, de um momento para o outro e quando menos estamos à espera. :o)

A minha Nô visitou-me esta tarde. Era urgente debitar a informação acumulada dos últimos tempos; dias. Foi o rir, como sempre! Mesmo nos amargos de boca ela diz que a faço rir. É possível?! :oDD

Novembro, ou bem chover ou bem nevar

M.