Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

25.10.05

Sempre que penso em ti é-me difícil arranjar palavras decentes para conseguir descrever-te de modo a não parecer suspeita.
Moreninha, cheirosa, os olhos grandes e expressivos. Bem disposta e emocional que só tu (bates-me aos pontos e olha que isso é complicado!), sempre cheia de meiguices para distribuir. Ao pé de ti eu sou eu na minha plenitude, no estado mais puro de se ser; porque não me apontas o dedo. Nunca o fizeste.
Moras em mim, no Tmuitas divisões que é o meu coração (tu e teu marido, claro está!) e funcionas assim como uma espécie de peça fundamental com a qual tudo faz mais sentido.
Não precisamos de nos falar ou ver todos os dias, mas sabemos que cada uma de nós estará sempre presente, onde, quando e para o que fôr preciso, como o fizemos naquele início de tarde Abril em que o chão me fugiu debaixo dos pés e os teus afagos me serviram de abrigo. Ou como naquele dia (quando o N. estava do outro lado do mundo) em que saí de Setúbal de madrugada para te aparar as fragilidades. E isto é válido para todos os momentos bons em que estivemos presentes, juntas, que seriam muitos para escrivinhar aqui.
Tu, minha Nô, és assim. Cheia de bom. Este é o teu dia.
Feliz aniversário e uma mão cheia de tudo o que de melhor a vida tiver para te dar. Tal como no postal do vosso casamento: ... espero que a vida te continue a trazer muitos sucessos. Estarei cá para aplaudi-los de pé, cheia de orgulho até à alma.
Gosti assiiimmm muuuuuuiiiiiiito. :o)
Beijos, M.