Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

28.8.05

Ausências

Para começo de conversa, a ausência de post de ontem deve-se ao facto de eu ter deixado (novamente) as chaves dentro de casa.
Antigamente isto não me acontecia; desde que estou sozinha, é a segunda vez. Deverei preocupar-me?! Nããããã... concerteza isto aconteceu porque saí de casa às pressas com a excitação do encontro que tive; é que ontem recebi a visita da minha queridíssima Catarina que não via há uns 6 anos, apesar do contacto que sempre temos mantido (a Caty é filha dos meus padrinhos, que tenho como laço parental).
Como ontem houve futebolada, ela despachou o marido e lá fomos nós matar as saudades dos tempos bons e pôr em dia as novidades. Foi assim uma espécie de catarse; a Caty é personagem fundamental em alguns dos melhores momentos da minha vida, especialmente da adolescência. Falámos, falámos, falámos e rimos como nos tempos em que o Verão nos trazia a cúmplicidade nas conversas de pé de orelha até às tantas da madrugada. Conheci finalmente a Mariana (filha da Caty e do Paulo), já com 5 anos. Igual ao pai... :o)
Ficou prometida uma visita a Rio Maior o mais brevemente possível, também para matar saudades dos padrinhos.
Entretanto, uma vez fora de casa, não tive outro remédio senão rumar novamente à Asseiceira Grande para uma boa noite de sono e um almoço domingueiro de borreguinho no forno.
Mano e B. chegam amanhã de terras Nórdicas.
Um beijo muito, muito especial de parabéns à minha marinheira de serviço que faz hoje 26 anos.
M.