Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

25.8.05

Irritações, irritamentos, irritadices...

Tive há uns tempos uma fase pior nos meus acessos de raivite para com gente tontinha (para tonta basto eu e já assim tenho dificuldade em aturar-me). Com a terapia de choque certa há umas semanas (nada que uma boa noite de choro e de sono não alivie) até tenho andado mais calma.
Para estragar a minha terapia, aparecem-me sempre pela frente pessoas cujo o discurso da pseudo-psicologia da treta me deixa "maluca", especialmente quando acham que me conhecem por 1/2 dúzia de tempos de convivência.
Eu já sei que mereço ser feliz, e que um dia sem eu menos esperar vai aparecer alguém, e que não vale a pena sofrer por quem não merece, e que tudo na vida se compõe, e que... sempre naquele tom benevolente de quem "entende", mas no fundo não entende nada.
Ai que caraças. O que isto me irrita...
Só por causa disso vou ouvir o meu amigo Ray:

"You give your hand to me

(sem eu ter pedido nada)

And then you say, "Hello."

(respondo por educação)

And I can hardly speak,

(nem sequer me apetece)

My heart is beating so

(já são palpitações de raivite).

And anyone can tell

(é óbvio)

You think you know me well.

(diz bem, pensas...)

Well, you don't know me...

(e mai'nada!!!)"

Beijos e saudades aos mais ausentes da vista, M.