Desabafos
Mas, também gostava do Rádio Clube de antigamente com aquelas músicas a cheirar a mofo (ou a naftalina perfumada, para os mais cuidados).
E só por causa disso, Sweet Old 80's é hoje com Rick Astley. Lembram-se da popa? :)
M.
"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa
Mas, também gostava do Rádio Clube de antigamente com aquelas músicas a cheirar a mofo (ou a naftalina perfumada, para os mais cuidados).
E só por causa disso, Sweet Old 80's é hoje com Rick Astley. Lembram-se da popa? :)
M.
Interrogo-me (mais uma das milhentas vezes em que o faço) porque será que, de há uns tempos a esta parte, há sempre trânsito acumulado no túnel do Areeiro?
I wonder why...
M.
Em 2 dias de feira: dores de pernas (muitas), dores de costas (igualmente muitas), um calo, cabeça azamboada e quilos de pó nestas narinas bonitinhas que mamãe e papai fizeram o favor de me dar.
O bom, no meio disso, é saber que a chegada do fim do dia significa a chegada de um conforto em forma de gente, equivalente a um package de tratamento revitalizante num qualquer spa da cidade. :)
Ah! M.
"Pure" - Brooke - By Anne Geddes
Hoje, tenho um sorriso do dobro da cara. :) Enquanto rompia a madrugada, a Maria chegou.
Parabéns amigos. Cá estou em standing ovation, como sempre, ansiosa por vê-la e poder sentir-lhe o cheirinho; ver-lhe as bochechas e aquele nariz de mãe. Love all three of you.
Se há semanas que nos desgraçam e mandam por terra todo e qualquer controle alimentar que tentemos ter, esta que começa hoje é uma delas. Solução?! Hum... o melhor é optar por não resistir à má vida que durante 5 dias será grito de ordem, por perigo de colapso nervoso agudo. E é gritar com as Bangles: "It's just another manic Monday..."
M.
Ando um bocado passada com a história do pai adoptivo preso por 6 anos só porque teve altruísmo suficiente para amar uma criança que não é sua de sangue mas que é sua de coração, com a qual viveu os últimos 5 anos (e os primeiros 5 da vida da criança) e a quem agora vem um pai biológico - um cepo das berças que nunca na vida viu ou reconheceu a criança como sendo sua - reclamar a paternidade da mesma, só porque traz (involuntariamente) estampada na testa a módica quantia de 30 mil euros + custas processuais.
E entretanto, imagino eu, anda a pobre criancinha com a cabeça feita num molho de brócolos sem culpa absolutamente nenhuma por ter tido como pais de sangue uma pu#@ e um barrasco...
É para isto que tenho que levar com cartazes gigantes espalhados por Lisboa onde sou obrigada a ler "Os meus impostos para pagar clínicas de aborto? NÃO, obrigada"?!?!?!!!?!?!!?!
Palhaçada!
IVG - Sim! E uma política de adopção coerente e fidedigna TAMBÉM.
M.
"3, 2, 1. Começar. Não do início, mas em cima de destroços. De todas as contagens que já houve. Daquilo que já ruiu ou ameaça ruir. Um muro, um ideal, uma utopia. Seja o que for. Fazer um ponto da situação. Abrir o campo de batalha para mais um corpo a corpo. Outra vez. E outra vez, também, ganhar ou morrer. Abolir a Convenção de Genebra. Nesta Guerra vale tudo. Aqui não há mesa de negociações, nem cessar-fogo possível..."
Há muito tempo que não via tantas imagens de "Ginas" e "Tânias" por segundo. E a interpretação pessoal de Close e Malkovich... Do melhor! :)
M.
Mas alguém consegue andar a 50 km/h no túnel do Areeiro?!?!?!?!??!
Grrrrrrrrrrrrrrrrr...
M.
Tenho as supra-renais em alvoroço; há muito tempo que não me recordo de desejar tanto uma coisa.
Bom fim-de-semana.
M.
Se há coisa que me faz alguma "espécie" é assistir à separação do lixo doméstico reciclado à boca do ecoponto. Então ele não há gente (o meu avô falava assim; ainda hoje acho graça) que, ok, tem o sentido cívico de separar o lixo e de o depositar nos locais certos e, finda a tarefa, deitam o saco de plático no local errado?! é que já não é a primeira vez que vejo alguém que, depois de separar as coisinhas correctamente, fica na incógnita com o que fazer ao saco de plástico vazio e o deita ao calhas para um dos contentores? Então minha gente?!!?! Andamos a consertar de um lado e a estragar do outro?!?!?! Vá lá ver. Embalão, Vidrão, Papelão e (não se esqueçam: "pilhas no lixo não, no") Pilhão. Ok? M.
... ou pelo menos algumas de nós, espécime feminino, fazemos parte do rol das complicadas. Não é mito. É assim e pronto.
Passamos a vida à espera do momento certo, da pessoa certa, da frase certa; sonhamos com isso acordadas ou a dormir. No carro, no trabalho, na cama (vá homens, na cozinha também ;)) e, quando surge, levantamos barreiras, construímos muros, inventamos medos (às vezes fundamentados mas exageramos muito, é certo!), ligamos o ABS e recusamo-nos a ir para o campo de batalha dos sentimentos sem cota de malha metálica, de peito aberto e sem pôr entraves...
Arre! Mas alguém me diz se isto tem tratamento?!?!?!?
:) :) :)
M.
Aproxima-te até me sentires o calor. Chega-te. Mais perto. Agora estende as mãos, abertas, na minha direcção. Toma. É teu.
M.
Gosto da chuva, de aconchego, de chá e torradas. Não gosto que me ralhem. Não gosto de me sentir insegura nem preterida. Gosto de namorar e de mimos. Gosto de beijos na boca. Não gosto de incoerência. Não gosto de maldade. Gosto do Verão e dos finais de dia. Gosto do pôr e do nascer do sol. Não gosto de amarelo. Gosto de azul e de vermelho. Não gosto de desarrumação. Não gosto que me desiludam. Gosto de café, do aroma e do cheiro. Não gosto de seringas nem de médicos. Gosto de dançar. Gosto de sedução. Gosto de poesia. Não gosto de lulas. Não gosto de ter medos. Não gosto que me atirem coisas à cara. Gosto que me abracem. Gosto de sussurros. Não gosto de não saber. Não gosto das dores de amor. Gosto de escrever bem português. Gosto de pessoas com personalidade. Gosto de artes plásticas e de decoração. Não gosto de ironia. Não gosto de aspirar. Não gosto de roer as unhas. Gosto de passear ao sol. Gosto de casamentos e de vestidos de noiva. Não gosto de ter mau feitio. Gosto de conhecer pessoas. Gosto de estar sozinha. Não gosto da solidão. Gosto de viajar, de países. Não gosto de suor. Não gosto que se esqueçam de mim. Gosto do toque de pele com pele. Não gosto de beijos nos pés. Gosto de Dalí e de Miró. Gosto de boas surpresas. Gosto de chorar. Não gosto de Shakira. Gosto da casa do meu irmão. Gosto de estar apaixonada. Não gosto que mexam nas minhas coisas. Não gosto de infidelidade. Gosto das minhas memórias. Gosto de cartas de amor. Não gosto de me sentir inútil nem ignorante. Não gosto da minha falta de iniciativa. Gosto de música e de cantar. Gosto de Tunas. Gosto de Fado. Não gosto de roupa enrolada. Gosto de camas esticadinhas. Gosto do que faço, de programação. Não gosto de ser contrariada. Não gosto de sentir ciúmes. Gosto do mar e da linha do horizonte. Não gosto de polvo. Gosto de jantaradas, de aniversários. Não gosto de sítios muito quietos durante muito tempo. Gosto de Lisboa. Gosto do burburinho e dos Santos Populares. Não gosto de política, nem de debates. Gosto de Bolo do Caco. Não gosto de Poncha. Gosto de coisas etnográficas e de tradições. Gosto de jogos de tabuleiro. Não gosto de mau perder. Gosto de boas conversas. Não gosto de mau humor. Gosto de humor inteligente. Gosto de cinema, televisão e teatro. Não gosto de não ter certezas. Gosto de carros antigos. Não gosto de gente burra armada em esperta. Gosto de puzzles. Gosto de pensamentos e frases feitas. Não gosto do meu corpo. Gosto dos meus olhos. Não gosto de fins de relações, quaisquer que sejam. Gosto do natal, das comidas, dos cheiros, da árvore. Gosto de papel de embrulho e de laços. Gosto de presentes. Não gosto de contradições. Não gosto de pessoas dissimuladas. Gosto de sinceridade. Não gosto de sushi. Não gosto que não me compreendam. Gosto que me queiram. Gosto das minhas pessoas. Gosto de me rir a "bandeiras despregadas". Não gosto de extremos. Gosto de meios-termos. Não gosto de pudim. Gosto de empadão de carne. Não gosto que me cobrem. Não gosto de leite quente. Não gosto de mentiras. Gosto de chocolate. Gosto de Leonor e de Afonso. Não gosto de partir loiça. Gosto de flanela de algodão. Não gosto de decepções. Gosto de lamechice assumida. Gosto de cumplicidades e partilhas. Gosto da vida.
To be continued...
M.
Eu gosto é de casa cheia. De visitas.
A "casa" do Rodrigo é pouco maior que uma bola de basquete e a minha M. está linda. Elegantérrima. O "à vontade" é o mesmo de há 16 anos. Saudades. :)
E também eu tive direito a um presente neste dia de reis. E é tão especial que me provocou uma contratura muscular... não consigo parar de sorrir.
M.
Fantástica. Há letras do camandro.
M.
A morte, sempre que se revela mais presente da realidade de cada um, levanta sempre uma série de questões para as quais muitas vezes não há respostas, por mais considerações que tentemos tecer.
De uma certa forma, acho que o sofrimento pode ser visto como uma espécie de egoísmo (egoísmo "bom" - se é que isso faz algum sentido). No fundo, quem fica é que sente a dor da perda e tem que conviver com ela, com as memórias, com a ausência. Em determinados casos é preciso um forte sentido de abnegação para interiorizar que às vezes a partida significa alguma paz e o fim de uma fase dolorosa para quem parte. Mesmo quando a consciência disso nos assiste, é difícil largar as amarras; a esperança de que tudo possa diferente é mais teimosa que o altruísmo.
Minha querida R., já sabes, para o que me fôr possível e sempre que precisares... "me xinga e me bate. Me joga contra a parede e me chama de largartixa". :)
Um grande beijo em forma de abraço apertadinho. Só para ti.
M.
E esta? As "amaricanas" são umas malucas, é o que é... :) M.
... Feliz 2007!
Para além da mousse de limão que me competia fazer, com a neura com que estava antes de sair de casa, decidi-me por um bolo de chocolate extra que me saiu um luxo. À nossa espera, minha e das minhas gentes, estava o ambiente de sempre. A vontade que temos da companhia uns dos outros sente-se mal entramos a porta da rua. Nem a Rosi Piqueni faltou à festa. Este ano não houve nascer do Sol na praia de Cacilhas, mas houve karaoque verdadeiro (as músicas do primo foram as cantadas com maior fervor) e o Trivial estendeu-se até às 07h30 com as resistentes do costume.
É hábito dizer que "3 é a conta que Deus fez", mas neste caso (fora quem fez falta) "3x3 é a conta certa que Deus fez"...
(última foto mantida em disfarce por ameaça processual...)
A cama quente é o que me espera agora, a ver se me passa o jetlag. E a manter a tradição das passagens-de-ano anteriores, Sweet Old 80's é hoje a várias vozes.
M.