Sweet Old 80's
Faz tanto sentido agora como fez há 19 anos; a única diferença é que, desta vez, o medo não levou a melhor.
M.
"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa
Faz tanto sentido agora como fez há 19 anos; a única diferença é que, desta vez, o medo não levou a melhor.
M.
Da nova máquina de pão, cá em casa já se comeu Pão de Sementes, Pão de Azeitonas, Pão de Leite e Pão de Mistura.
Hoje fizemos pizza de ananás, bacon e cebola. Estava uma maravilha.
Bendita maquineta.
M.
... era mesmo verdade tudo o que se contava ontem no escritório sobre o médico e o enfermeiro escalados para a medicina do (meu) trabalho.
O médico era (chegámos a esta conclusão após estudo exaustivo e entrevista a todas as pacientes femininas que lá passaram ontem e hoje) um tarado reformado do SNS, com tudo contra Correia de Campos e a vinda de médicos estrangeiros para o nosso país, completamente desvairado com tomadas de pílulas e soutiens, os quais desapertou a mais de metade das mulheres da minha empresa com a desculpa de uma auscultação mais fidedigna.
Enfim, no meio de tudo (e nunca pensei dizer isto) bendita tiróide que me faz fazer análises de 2 em 2 meses e que me salvou das agulhas assassinas do enfermeiro a cheirar a fresco, apesar de o médico achar que eu sou uma das culpadas das listas de espera no SNS estarem como estão, por tirar sangue com um espaço tão curto de intervalo. Como se tirar sangue fosse como o ar que respiro... Há gente muito doida.
M.
... e ainda agora são 11h00.
1º dia de regresso ao trabalho e 1º dia das consultas anuais da Medicina do Trabalho.
E já me começaram a assustar com as historietas de um médico choné e de um enfermeiro com o curso acabadinho de fresco há 3 meses cujo o 1º dia de trabalho é hoje e que, ao que parece, tem ainda jeitinho menos zero (e reparem que enfatizei com "menos") para tirar sangue.
Ai o meu canário...
M.
Cá em casa somos pano-dependentes, por isso rendemo-nos à moda (já andavamos a pensar nisso há algum tempo!) e comprámos uma máquina de pão.
Já está ali a bombar um pãozinho de sementes que mal posso esperar para provar!
:)
M.
Como ontem os senhores-desentupidores-de-canos-em-apuros acabaram de partir o meu autoclismo, uma relíquia de 1986 em pvc cor-de-rosa cueca, o meu pai (senhor de habilidades mais que reconhecidas em tudo o que seja trabalhos domésticos [e outros!]) tratou de vir substitui-lo o quanto antes já que eu estava impossibilitada de utilizar a sanita sob o risco de ter nova inundação.
Como já não se fabricam autoclismos iguais ao original, tivemos que nos safar com o que havia.
E de modos que é assim; existe agora cá em casa uma casa-de-banho muito pop art, quase a Andy Wahrol signed one: azulejos salpicados de cor-de-rosa com apontamentos de túlipas em relevo, louças de banho cor-de-rosa e autoclismo branquinho.
Muito kitsch!
M.
Os primeiros dois dias das minhas férias o que fiz, foi isso mesmo, estar de férias. O tempo foi meu amiguinho e deu-me a desculpa certa para não pôr na rua nem o nariz.
Quando finalmente no 3º dia, decido (ainda que com alguma relutância) sair de casa para fazer compras, quando chego com que é que me deparo?? A casa inundada desde a casa-de-banho até à cozinha, passando por um dos quartos.
Tentei absorver a água do chão de madeira o mais possível, depois de ter fechado as torneiras de segurança (como se a água viesse das torneiras...) e assim que consegui, construi uma barricada com toalhas de praia, qual barragem do Alqueva!
Esvaziei a água da sanita (roçava o tampo) e fui pelos andares todos em bonitos andrajos, próprios para cataclismos, adornados com luvas de borracha cor-de-rosa, pedir aos vizinhos que não usassem os seus autoclismos.
Quando regressei a casa, estava tudo inundado novamente. O meu jeito para a engenharia revelou-se nulo, já que as barricadas de nada serviram e a água saía desenfreada pelo pé da sanita...
Um "entupimento na prumada do prédio", disseram os senhores-desentupidores-de-canos-em-apuros. E onde antes havia dois dedos de altura de água com pedaços de papel higiénico e terra (hopefully) a boiar, há agora apenas o cheiro a lavado e a lexívia. Há também dores de pernas e braços e uma ou outra bolha nas mãos de tanto torcer a esfregona. E há uma cama à minha espera e um corpo desertinho por adormecer enroscado noutro. M.
Há um nome a reter na restauração da cidade de Lisboa: LUCA.
Ontem o jantar foi dos melhores dos últimos tempos, não só pela companhia mas também pela comida absolutamente i-nes-que-cí-vel!
Acordei a pensar nos Raviolis de Bacalhau e no Crème Brulê de Jasmim.
Maravilha!!!
A ir, é para ir preparado para largar uma dinheirama considerável. Assim sendo, portanto, só se aconselha a ida a quem goste muito de comezainas.
Mais infos, aqui: http://www.luca.pt/
M.