Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

16.6.05

Mulheres...

Desisto!!!
Desisto de tentar entender as mulheres ou pelo menos a sua forma de estar quando se encontram num espaço reduzido em número igual ou superior a duas. É o que acontece quando se trabalha num open space, como eu, apenas com mulheres de faixas etárias diferentes...
De vez em qd parecemos "mulheres à beira de um ataque de nervos", histéricas e a falar aos berros como se não houvesse amanhã!!! O motivo de discórdia mais recorrente (já rebuscado, mas insistem em continuar a "bater na mesma tecla" Verão após Verão...) é o ar condicionado.
Trabalhamos num espaço enorme, com janelões de "tecto-a-chão" e quase de parede-a-parede, à excepção de 1/5 do espaço que fica mais taciturno. Num lado o "efeito aquário" é perfeitamente insuportável nos dias mais quentes, no outro faz francamente mais fresco. Assim sendo, umas têm mto calor, outras têm frio, a outras doi-lhes os ossos, outras ficam doentes... Pfftttttttt!!!! Ninguém as atura! Enfim, percebo que cada pessoa tenha a sua temperatura corporal e os seus queixumes e já se sabe que num espaço com muita gente, não se pode "agradar a Gregos e a Troianos" mas, caramba!, há formas de agir e de dizer as coisas!
Eu que até sou impulsiva (dizem...), andava admirada comigo mesma por ainda não me ter metido ao barulho na história do AC, mas hoje nem eu resisti! Parecia um galinheiro. Foi preciso vir o galo, digo, o patrão para pôr ordem na sala. Mulheres...
Que bom título para um filme de comédia de baixo nível: "O ar condicionado da discórdia".
Bacci, M.