Strange
Estive tão estupidamente bem disposta hoje, que sempre que assim é "o santo desconfia". A rir à toa, de tudo e de coisa nenhuma, mesmo depois de uma senhora histérica estar comigo aos berros desde Luanda por causa de um visto e se ouvir aqui em stereo.
"Andas a adivinhar chuva", diria a mãe C.. E não se engana, que chuviscou ao fim do dia.
Workshop do Brasil dado pela Lusanova. Real Palácio. Casa cheia. Boa comida e boa bebida brasileira. Muitos prémios ofertados. Arranque para a BTL.
A seguir visita agendada cumprida. "Presentes" entregues e chegada (não sabemos bem como!) atempada. Sou uma fangia, mesmo com chuva. Novas validações. Algumas surpresas. A melhor? Falei com os meus Bebés...
Aparentemente tudo correu bem [nesta altura olho em volta à procura de algo suspeito...], mesmo depois do telefonema surreal que recebi há 10 minutos e que veio vasculhar um passado que não passa disso mesmo. O ego sentiu um momento de alegria (há quem lhe chame pequenez); é sempre bom sentirmo-nos queridas, só que é melhor que seja no tempo certo. Agora já não. Fiquei surpreendida com a forma clara e fluída com que articulei um "Não quero mais". E pena é que do outro lado a facilidade em lidar com isso não seja por enquanto muita. Sinto-me agora como num Bairro do Amor, "... onde não há prisões, nem hospitais. No bairro do amor cada um tem que curar as suas nódoas negras sentimentais...".
Amanhã há feira e pessoas e sorrisos e trabalho e lazer.
Agora, sigo para o soninho rezando a todos os santinhos para me deitar sem pontapear a mesa de cabeceira com o dedo mindinho e sentir uma dor agonizante por segundos, qu'istoestámacorrertãobem. :o)
M.
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