Histórias

"(...) O pior que há para a sensibilidade é pensarmos nela, e não com ela. Enquanto me desconheci ridículo, pude ter sonhos em grande escala. Hoje que sei quem sou, só me restam os sonhos que delibero ter. (...)" - Fernando Pessoa

31.1.06

Nova Rubrica

Para resolver "questões protocolares", um dos meus casais-maravilha esteve cá hoje. Tenho até 30 de Março para confirmar a minha presença em tão muy nobre evento (bem como preparar a canetinha e o livro de cheques - verdade A.?).
E inaugura-se hoje uma nova rubrica neste blog. Chamar-se-á "Sweet Old 80's" (ou 90's - vai depender do espírito) e será não mais do que - todos os últimos dias de cada mês [para terminar em beleza] - um vídeo musical das saudosas décadas de 80/90, sempre devidamente acompanhados das letras, para quem quiser fazer blogaraoke.
E que não haja intimidações; é cantar como se não haja amanhã!
Music Video Codes by VideoCure.com
"Once upon a time not so long ago:
Tommy used to work on the docks
union's been on strike

He's down on his luck - It's tough
so tough.
Gina works the diner all day
working for her man

She brings home her pay for love
for love.

She says: We've got to hold on to what we've got
'Cause it doesn't make a difference if we make it or not.
We've got each other and that's a lot for love
We'll give it a shot.

We're half way there
Livin' on a prayer
Take my hand and we'll make it
I swear
livin' on a prayer.

Tommy got his six string in hock.
Now he's holding in what he used to make it talk
So toughit's tough.
Gina dreams of running away
when she cries in the night
Tommy whispers: Babyit's okay
someday.

We've got to hold on to what we've got. . .
We're half way there
Livin' on a prayer. . .
We've got to hold on ready or not
You live for the fight when it's all that you've got.
We're half way there
Livin' on a prayer. . ."
M.

30.1.06

X-Rating

Diz-se que uma mentira contada muitas vezes acaba por se transformar numa verdade. Será que sou mesmo isso tudo de mau de que me acusaste? Sou mesmo um poço só de defeitos? Será o meu mau feitio exacerbado como descreves? Ou é a desculpa para as más atitudes com as quais os teus remorsos têm dificuldade de lidar?
Se calhar foi por eu ter sido demasiado displicente contigo, achando que no fundo estava a ser uma mulher modernaça e segura não tendo ataques de ciúmite e não te fazendo escândalos a cada sinal que insisti em não ver.
Espero eu que tenha valido a pena, tal qual te disse quando vieste lamuriar-te que a tua vida estava uma confusão. Fodeste-as, fodeste-as. Ponto final, não há volta a dar-lhe. Não me venhas agora dizer que o que queres é a estabilidade de antes (que pelos vistos nunca existiu).
Vive a tua vida de princípios forjados e deixa-me a mim seguir a minha.
M.

29.1.06

Snow@Lisbon

Neve em Lisboa - By Marta
"... Faz sol em Nova York, cai neve no meu país...", cantaria hoje o Cid.
Foram 28 anos (e largos meses) de espera para ver nevar. Digo mais, para ver nevar EM Lisboa.
Eu fiquei fascinada confesso. Ficam as fotos.
M.

28.1.06

Sadinos

Gosto quando gostam de mim. Gosto quando me elogiam, a mim ou às minhas coisas, mesmo que seja às minhas sobremesas. Fico tão satisfeitinhaaaaa!
Em terras do Sado vi o Benfica perder com o Sporting, numa casa sportinguista cheia de benfiquistas... Que caraças!
M.

27.1.06

20 Anos

Não, não vou desatar aqui a cantar Zé Cid como se não houvesse amanhã...
Hoje aconteceu-me uma coisa muito engraçada; ao visitar o Pitx dei com uma cara que não via há +/- 20 anos (contas redondas). Sem certezas, pedi que me fosse validada a desconfiança, o que me foi prontamente confirmado pelo simpático dono dessa "casa". E não é que, troca de e.mails para cá, de endereços de msn para lá, dei por mim a falar com uma menina (hoje mulher naturalmente) com quem partilhei o mesmo colégio quando tinha aí 5 anos?!
O mundo é mesmo um T0.
Entretanto o meu nariz está quase quase igual ao do batatoon (mais umas assoadelas e a coisa dá-se!). Para além disso estou também ensurdecida (da constipação), os lenços de papel estão a acabar e hoje deparei-me com um prejuízo de alguns €s (alguuuns) por erro meu, no trabalho. Não fosse a pratada de pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e os mimos de 2 pares de amigos e não sei que seria de mim. Obrigada Dona C., N&N e R..
M.

26.1.06

Carraspana

Por obra e graça de alguma força superior (e daí talvez seja deste tempo siberiano) acordei com as vias respiratórias irritadas. A garganta tem pigarro e o nariz transformou-se, tão rápido como um piscar de olhos (ah! E o que eu gosto de um bom piscar de olhos pestanudos...), numa fábrica de expectoração, de produção contínua.
E, se por um lado, não estou assim tão mal que necessite de me auto-entupir em medicação, por outro não estou assim tão fresca-que-nem-uma-alface para descurar o combate atempado a um estado pior.
Chá de menta adoçado com mel (que odeio de náuseas, só de me lembrar do cheiro! ) e uma cama esticadinha, quente, com ar de ronha traquina e convidativa, é tudo o que me apetece agora.
Diz a mãe C. que "cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém". Toca a apertar o narizinho e... lá vai disto!
Vivas ao Inverno. :o(
M.

25.1.06

Private Post

Toma lá para te lembrares!

Music Video Codes by VideoCure.com
Muito e muito obrigada. :oD
Ainda estou com cãibras nas maçãs do rosto [para um certo frequentador, que ache que há aqui uma piadinha, é melhor não irmos por aí...] ;o).
M.
PS - Um beijo cheio de bom para a Pat. que faz hoje aniversário. Já aqui falei dela. É isto tudo!

24.1.06

Saudade - II

Hoje lembrei-me dos meus tempos de mega-star do panorama musical português.
Eu e mais uma mão cheia de miúdas giras e bem dispostas.
No site da TUNILINGUS (saudosa tuna do ISLA Lisboa), dei com isto:
http://tunilingus.no.sapo.pt/Sala%2096.mp3
Caraças! Voltou uma saudade gigante daqueles dias. E da rambóia; a estreia nas Islíadas da Póvoa de Varzim e a grande actuação na Voz do Operário... Muito bom!
E canta a TUIST cheia de razão:
"... E sempre a sorrir
A tuna ao partir
Vai deixar saudades
Paixões e amizades

Em cada história
Se faz a memória
Do tuno, que até morrer
Eu sempre de ser

Viverei sempre a cantar... "

In Melodias - TUIST (Tuna Univesitária do IST de Lisboa)
M.
P.S. - Raíz, remember?!

23.1.06

Cumplicidades

É verdade que se consegue reconhecer algo de errado no estado de espírito de quem nos está mais próximo apenas na escrita, ainda que uma janela de chat não tenha olhar, nem tom de voz, nem emoções de espécie nenhuma.
Pude perceber-te a volta de algum tormento apenas pelo teu "tudo bem". Não me peças para explicar, que não sei. É assim e pronto. Não tenho pretensões a espírita, sabe-lo bem; "bruxarias" é o teu campo. Estamos a par longe mas perto, como na definição de amizade que entendemos.
Queria mais uma vez estender as mãos e oferecer-te um caixa forrada a papel bonito, cheia de paz de espírito misturada com as nossas melhores gargalhadas. Uma espécie de caixa de Pandora mas só de virtudes.
Entende isto: não serás velho nunca e sabes porquê? O teu espírito tem asas e é demasiado buliçoso.
Em precisando, sabes de mim. Como sempre.
M.

22.1.06

Vamos a Votos

Às voltas com um papel moderadamente médio contendo 6 nomes, 6 quadrados e 6 fotografias, alguém cantarolava: "um-dó-li-tá, cara de amendoá... quem está livre, livre está!".
Eu também lá fui. Achei estranho o facto de faltar a zona para o número suplementar. Hum... Que se dane. Passo depois para levantar o meu prémio.
Como? Ah não era a fila para o Totoloto??? Olha que gaita. Perdão?! Presidenciais? De certeza? "Olhe que não, olhe que não"; "eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas". Ah bom. Pronto, está bem. Mas acho mal e quando acho, "a mim ninguém me cala!!!". Porra.
Bem olha, é preciso é saudínha. Passo cá mais logo a saber quem ganhou o prémio...
(Imagens colocadas por ordem alfabética de nome de candidatura)
******
And the winner is:
E pronto. Dizqu'o povo decidiu. E lá vamos nós "comer" outra vez com o mono (expressão usada p'lo caríssimo) por mais não sei quantos anos. Só espero que não seja "p'la medida grossa".
M.

21.1.06

Match Point

Match Point
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"There are no little secrets"
Brilhante.
M.

20.1.06

New Orleans

... em ponto pequeno.

É como está a parecer-se a minha casa; um caos de desarrumação à passagem de um qualquer cataclismo.
Achei que era hoje o dia de arrumar. Mas, nããã, não posso. Vou ali dançar um bocadinho.
Cura de sono? Amanhã penso nisso.
M.

19.1.06

BTL ao Quadrado

Ausência "posteira" por motivos profissionais.
Começou a Bolsa de Turismo de Lisboa na FIL e alguns de nós foram lá parar com os costados! Muito sorriso de negócio, muita confiança pontual e oportuna. Em todo o caso, é bom para ganhar alguma "estaleca" e conhecer bons contactos. Para além disso, a posta maronesa (shlep) que me serviu de repasto durante o jantar, num restaurante da zona da Serra do Marão, soube-me à vida! Estava divinal.
A noite seguiu-se no BBC numa champanhe party (ou melhor, espumante party) oferecida pelos hotéis Dom Pedro, noite esta que acabou nem eu sei se bem se mal... E não foi piela nenhuma, não senhor!
Era suposto ter ficado despachada da minha contribuição anual na feira, mas pelos vistos temos BTL hoje também. E lá vamos de cara alegre, que as oportunidades profissionais são sempre de aproveitar.
Volto logo que possa, de preferência depois da cura de sono...
M.

17.1.06

Strange

Estive tão estupidamente bem disposta hoje, que sempre que assim é "o santo desconfia". A rir à toa, de tudo e de coisa nenhuma, mesmo depois de uma senhora histérica estar comigo aos berros desde Luanda por causa de um visto e se ouvir aqui em stereo.
"Andas a adivinhar chuva", diria a mãe C.. E não se engana, que chuviscou ao fim do dia.
Workshop do Brasil dado pela Lusanova. Real Palácio. Casa cheia. Boa comida e boa bebida brasileira. Muitos prémios ofertados. Arranque para a BTL.
A seguir visita agendada cumprida. "Presentes" entregues e chegada (não sabemos bem como!) atempada. Sou uma fangia, mesmo com chuva. Novas validações. Algumas surpresas. A melhor? Falei com os meus Bebés...
Aparentemente tudo correu bem [nesta altura olho em volta à procura de algo suspeito...], mesmo depois do telefonema surreal que recebi há 10 minutos e que veio vasculhar um passado que não passa disso mesmo. O ego sentiu um momento de alegria (há quem lhe chame pequenez); é sempre bom sentirmo-nos queridas, só que é melhor que seja no tempo certo. Agora já não. Fiquei surpreendida com a forma clara e fluída com que articulei um "Não quero mais". E pena é que do outro lado a facilidade em lidar com isso não seja por enquanto muita. Sinto-me agora como num Bairro do Amor, "... onde não há prisões, nem hospitais. No bairro do amor cada um tem que curar as suas nódoas negras sentimentais...".
Amanhã há feira e pessoas e sorrisos e trabalho e lazer.
Agora, sigo para o soninho rezando a todos os santinhos para me deitar sem pontapear a mesa de cabeceira com o dedo mindinho e sentir uma dor agonizante por segundos, qu'istoestámacorrertãobem. :o)
M.

16.1.06

Dependência vs Controle

"Coisa sem a qual não podemos passar não a possuímos; possui-nos ela"
Não gosto de me sentir dependente de alguma coisa e ainda menos de alguém (pelo menos até ver alguma reciprocidade); de sentir a falta, de querer estar perto, ouvir falar ou rir.
Sinto a insegurança a invadir-me quando o controle que gosto de ter em mim e no que se passa comigo começa a parecer-se com bolinhas de mercúrio; sempre que me apetece dizer "fica" e sei que não posso. Ou que não devo. Ou que tenho medo do feedback. E começo a criar barreiras em catadupa na esperança de iludir a imaginação que fica magicamente alada e voa alto demais.
Às tantas do que preciso é de canalizar o controle para este medo que chega. De ser feliz e de não o ser.
M.

15.1.06

Protótipo Preferencial

Moreno, médio-alto, braços bem delineados, pestanas grandes, lábios carnudinhos, alguma traquinice e uma cabeça cheia de coisas boas e interessantes, com defeitos, virtudes e toneladas de paciência.
Arranja-se por aí? Como? Não percebi. Hã?! Não entendo bem? Esgo quê? Esgotaram?!?
Bolas...
M.

14.1.06

Aprender

"Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insónia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão."

Gratidão - Florbela Espanca
Atitude positiva é também saber ver o que de bom se pode reter das situações menos boas com que vamos tropeçando ao longo do percurso.
M.

13.1.06

Era uma Vez...

... um rapaz e uma rapariga.
Ela cativou-o, ele retribuiu. Apaixonaram-se. Envolveram-se.
Ele queria mais. Romântico. Ela gostaria mas achou que não. Idealista.
Ambos ficaram tristes.
Ficaram algumas mágoas. E muitas memórias.
Fim.
M.
Ps - Parabéns F.. Hoje e sempre. Dia 13 de Janeiro.

12.1.06

Freud Explica? - II

Hoje de manhã, quando ia deitar alguma coisa no lixo, vi uma enguia. Ou era isso ou uma espécie de cobra pequena que se esgueirava por entre os restos de tudo. Fechei de repente a porta do armário e corri a avisar a dona da casa; disse-me que já a tinha morto e eu retorqui que devia ser outra. Depois disto começou a angústia. A pessoa foi buscar o animal ao caixote e perseguiu-me pela casa até me encurralar atrás de alguém e mo colocar em cima do ombro. Eu gritei "não me faça isso. Isso nããããããããããããão. Nããããão". Foi neste instante que acordei completamente estremunhada e nervosíssima. Não consegui evitar o choro compulsivo e demorado, mesmo quando a minha cabeça dizia over and over "Foi só um sonho mau". A acalmia só chegou passados uns 10 minutos.
À conta da brincadeira estive o dia inteiro com um quebranto e um mau estar desgraçados.
Para além disso (porque ouvi sempre que uma desgraça nunca vem só) tenho o endométrio a desfazer-se, provocando-me uma moínha profundamente irritante que faz com na minha barriga pareça passar-se um motim de ogres, revoltados com os candidatos presidenciais. :(
Mau feitio?! Eeeeeeeeeeeeeeeeeu?!?!??!?!?! Nãããããã...
Vou dormir que o meu mal é sono.
M.

11.1.06

Estória - III

Sentados no chão, com nervoso miudinho próprio das descobertas, soltávamos sorrisos tímidos mas provocadores. Era uma cena de filme; nós eramos os actores e sabiamos disso. Ficámos abraçados durante um bom pedaço de tempo, só assim quietos, enquanto o silêncio falava por nós. Nunca as tuas mãos me pareceram tão delicadas como naqueles instantes. E a tua pele... era de chocolate branco e iogurte. E a minha pele sorria envolvida naquele abraço.
Os Roxette fizeram de nossa banda sonora nesses momentos em que me ensinaste um punhado de coisas.
M.

10.1.06

Memórias

Visitas boas hoje.
Troca de presentes em atraso. Saudosismo. Conversas como cerejas; uma, outra, mais outra que se relaciona com essa e outras tantas a seguir. Rir até doer o abdómen. As peripécias; boas e más. Sesimbra; a piscina, Marco Paulo e "Mein Kampf"; um dedo por segundo na máquina de escrever. Circo. Açores e o Estoril. As "gatas a balharem-se" numa puberdade conturbada. O mano Tó. O mano Pedro. Amigas, meu Deus!, as amigas. E os ataques de "ciumite". Éme de nomes. Mafalda e Marta; Marta e Mafalda. 15 anos de coisas. Eternamente aquelazulalém...
Troca de mimos de aniversário. Happy Thirty. Saudosismo. Bolo de Ovo. Peripécias; boas e más. Miss Roque; uma banheira-prisão e uma garrafa de Pisang Ambon. "Sirumba" + um circuito de manutenção com obstáculos. Açores e todas as saudades. O SG Lights. Os ataques de riso anuais num só dia. Éme e Bê (que é Á na realidade) de cada um dos nossos nomes. Bé e Marta; Marta e Bé. 17 anos de coisas. Eternamente a cacimba...
M.

9.1.06

Validações

Sempre acreditei que as pessoas valem por si; pelos seus valores e cabeça sã enquanto seres humanos. Não podem nunca ser rotuladas apenas por causa de clubes futebolísticos ou políticos, profissões, côr de pele, orientação sexual ou credos de qualquer espécie.
Hoje validei isso; acredito e continuarei a acreditar sempre em pessoas. Boas.
E deito-me hoje ainda mais leve do que já sabia que aconteceria.
M.

8.1.06

Estreia

Estádio da Luz
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Era o último sítio onde achei que poderia vir a estar hoje, neste Domingo frio; aliás, gelado!!
Num convite recebido com muito gosto, estreei-me no novo estádio da Luz, a ver o SLB vs Paços de Ferreira. Vi a Vitória a fazer a sua habilidade habitual e tuditudo. SLB ganhou 2-0, aumentando assim a minha posição no ranking de acompanhante-de-adepto-com-fortes-probabilidades-de-voltar-a-um-jogo. ;o)
E não é que eu gostei, apesar de ter já os dedos em estalagtites?!?! Ele há coisas levadas de breca! Contudo fui uma adepta comedida e calma (também era só o que faltava era eu falar do que não sei!), mas já sei que para a próxima (se houver próxima!) posso cantar - como as claques - e chamar nomes a torto e a direito (não importa a quem) - como o resto das pessoas.
Obrigada a quem de direito.
M.

7.1.06

Vícios - II

Mimos, mimos e mais mimos! Desta vez Rosi Paula também esteve presente! Dizem eles que eu me devia mudar para a margem sul... Pftttt. :o)
Comprei um puzzle. Mais um. Vou ali absorver-me.
M.

6.1.06

Futilidades

Sony Ericsson T290
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Hoje vi uma estrela. Seguia-a e fui dar à loja de telemóveis. Lá dentro estavam três senhores: um meio amarelado, com ar franzino, outro "giraço" de olhos azuis e um "moreno d'África"; calhou-me falar com o de olhos bonitos. Perguntei-lhe o que tinha para me oferecer e ele falou, falou, foi buscar, mostrou... no fim trouxe-me um telemóvel. E não é lindo?!
O único senão foi que tive que o pagar e que dar o meu "bichinho" antigo para retoma.
A história original não era assim, pois não??? Bom, pelo menos agora consigo falar sem ficar sem bateria durante mais de 1 minuto.
M.

5.1.06

Sete Anos?!?! Nem no Tibete!!!

Hoje mandaram-me uma crónica, um tantinho feminista demais para o meu gosto no tom, mas muito ao jeito de "O Sexo e a Cidade", com muita graça e, sobretudo, muito reveladora. Reza assim:
"Escrevo esta crónica em plena quadra natalícia, numa altura em que os homens coitados, na sua pequenez de vista, acham que nós queremos receber jóias, um casaquinho do Cavali, um fim-de-semana numa linda pousada, um microondas para enfiarmos a cabeça lá dentro, etc., etc. Nem estão enganados, os pobres.
Mas o que nós queriamos mesmo era homens que soubessem fazer um minete "comme il faut". Eu explico.
Estas almas penadas vieram ao mundo com um gene que lhes meteu na cabeça que fazer um bom minete é dado adquirido. Pois aqui vai uma notícia: não é! E o mais giro é que, perguntando aos desgraçados dos meus amigos, "ex" e afins (o leque é grande e a probabilidade de acertar, quase igual à da EuroSondagem) todos acham que fazem "O" minete. Extraordinário! Mas alguém se lembrou de perguntar às respectivas? Não. E todos continuam convencidos de que são os "máiores" nesta lide particular. Burros!
Ora da mesma forma que nós - grandes falsas - esperneamos, dizemos "ahhh! Sim, huuuuuuuuuuuuuum!" e nos mexemos à "Canal 18" para fingir um orgasmo durante o acto, o mesmo fazemos quando nos metem a cara entre as pernas. (...) arrisco a dizer que 80% dos homens fazem minetes como os São Bernardos lambem as vítimas perdidas na neve. Lambem, lambem... sem saber porquê e onde. (...) Depois há cerca de 10% que têm jeito p'rà coisa: um potencial elevado para um "minete-colíbri" - bate as assinhas e "truca!", acerta no alvo sem grandes lambidelas ou aparato. E, finalmente, vêm os abençoados, que já foram como os anteriores mas entretanto leram livros da especialidade (...). E mais uma vez os caracteres lixam-me a prosa - não as ideias. Mas não é por isso que ficam os senhores leitores sem uma ideia para uma prenda jeitosa (...) daquelas que, uma vez aprendida, é só dar."
Ana Anes - "Sete Anos de Mau Sexo" - n'O Independente
E digam-me agora, meus senhores, minhas senhoras, quem se rev(ê)iu? Quem acha que a senhora Anes não passa de uma mal amada com éfe grande? Quem por outro lado acha que esta crónica "põe o dedo na ferida", que é como quem diz, na "virilidade e sapiência" masculina?
Aguardo opiniões. Ou carapuças...
M.
P.S. 1 - Obrigado PP por teres enviado a crónica à MM. ;o)
P.S.2 - Parabéns Nocas por mais um aniversário, desta vez com mais magia do que os anteriores. Beijos grandes e vou tentar ir ver-vos no Sábado.

4.1.06

Caminhos

Entrei no carro e liguei a sofagem de modo a que o ar quente me batesse nos dedos, gelados pelos 5ºC que faziam lá fora. Pus-me em marcha e
lá fui. No percurso pensei em todos os caminhos que conheço e que não quero esquecer; todos os que vão dar a portos de abrigo onde me sinto como numa redoma.
Segui pela cidade que me enche e pelo caminho que sei de cor; conheço-lhe as curvas, a paisagem, os semáforos. Vermelho. Fechei os olhos e imaginei o que faltava para chegar, como quem se dirige ao fim do arco-íris porque sabe que lá existe alguma coisa preciosa.
Ao virar na última curva, avistei-te a porta. Estacionei, toquei e subi. À minha espera tinha os teus braços de seda em forma de pele. Abraçaste-me.
E lá estava o arco-íris...
M.

3.1.06

Tília

Roubei este teste DES-CA-RA-DA-MEN-TE aqui...
Your Power Color Is Teal
At Your Highest: You feel accomplished and optimistic about the future.
At Your Lowest: You feel in a slump and lack creativity.
In Love: You tend to be many people's ideal partner.
How You're Attractive: You make people feel confident and accepted.
Your Eternal Question: "What Impression Am I Giving?"
Tília
(Tilia cordata Mill.)
"Árvore sagrada das antigas civilizações germânicas, dotada de uma longevidade pouco vulgar, a tília, como o carvalho, é uma árvore histórica e lendária. Para Siegfried, herói dos Nibelungos, desempenha o mesmo papel nefasto da mãe de Aquiles ao pousar a mão sobre o calcanhar de seu filho; efectivamente, Siegfried, tornado invulnerável por um banho de sangue, morreu de uma ferida entre as omoplatas, no local onde, no momento do banho, se fixara uma pequena folha de tília... As flores da Tilia platyphyllos Scop., a tília de folhas grandes, têm utilizações idênticas.
Componentes
: óleo essencial, mucilagem, tanino, pigmentos flavónicos, manganésio.
Propriedades
: anti-espasmódico, colerético, emoliente, hipnótico, sedativo, sudorífico.
Indicações
: acne rosácea, albuminúria, angústia, banho, cefaleia, convulsão, estômago, nervos, olhos, palpitações, pele, reumatismo, rugas, sardas, sono.

Ora bem!!!

E regressar ao primeiro dia de trabalho deste novo ano não foi fácil. Uma série de "pincéis" para resolver. Parece que o ano não começou bem para algumas pessoas. Melhor! Para algumas nem sequer começou; clientes a sofrer acidentes dentro do autocarro, clientes a ter ataques cardíacos, clientes a morrerem fulminantemente num quarto de hotel no penúltimo dia do ano... :(

M.

PS - Parabéns às minhas queridas Béu e Ana Mateus. Beijos especialíssimos.

2.1.06

Momento

"Chegado o momento
em que tudo é tudo
dos teus pés ao ventre
das ancas à nuca
ouve-se a torrente
de um rio confuso
Levanta-se o vento
comparece a lua
Entre línguas e dentes
este sol nocturno
Nos teus quatro membros
de curvos arbustos
lavra um só incêndio
que se torna muitos
Cadente silêncio
sob o que murmuras
Por fora por dentro
do bosque do púbis
crepitam-me os dedos
tocando alaúde
nas cordas dos nervos
a que te reduzes
Assim o momento
em que tudo é tudo
Mais concretamente
água fogo música."
David Mourão Ferreira
... porque existe sempre um momento na vida em que a alma abandona o corpo - ou o corpo, a alma - e em que, por instantes, cada um deles se contorce em espasmos voluptuosos. Um momento mágico numa mistura incoerente de altruísmo e egoísmo...
M.

1.1.06

Fim de festa, começo de ano

1º nascer-do-sol do ano - By Marta
A festa de chegada do novo ano começou ontem pelas 17h; o grupo habitual juntou-se desta vez em "poiso" diferente, para não calhar sempre aos mesmos ficar com a casa voltada do avesso, e a rambóia começou; caipirinhas e gins tónicos a gosto, para começo de noite. Depois, a petiscada trouxe a conversa e a galhofa do costume. Para animar, este ano tivemos karaoke. Foi cantar até que a voz nos doesse.
O "dia" terminou quando, todos juntos, fomos ver o nascer-do-sol do primeiro dia do ano. Foi fantástico. Ficam as imagens...
"Ano novo, vida nova". É o cliché que desejo para mim e para as minhas meninas.

Beijos, M.

Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro.