Vidas

Nesta nova fase em que me encontro tenho vindo a habituar-me a estar só; não no sentido de abandono, mas no sentido independente que viver sozinha traz.

De vez em quando dou por mim a encontrar formas de ocupar o meu tempo, sozinha comigo, como um filho único que tem nos brinquedos (pelo menos até ir para a escolinha) os companheiros de paródia. Assim parecia eu hoje no bricolage (área que domino na quase perfeição. Modéstia à parte, estas mãozinhas valem ouro :oD), a forrar os armários da cozinha com papel autocolante novo e a arrumar (por exemplo) os tupperwares como se fossem peças de lego: uns encaixados nos outros, por formatos e por tamanhos.

E há mais bébés a caminho; uma colega cuja primeira gravidez não foi nada feliz, andava há largos meses a "ir aos treinos" e a tentar de novo. Ultimamente bem a notámos mais "redonda" mas ingenuamente achámos que andava só com descuidos de boca. Hoje, entre as lágrimas que não conseguiu conter, deu-nos a boa-nova: 12 (quase 13) semanas já lá cantam e está tudo bem. Conta ela que ontem na ecografia viu "... as perninhas, as mãozinhas...". Hihihi. Lá para Março, diz a sabedoria empírica (através de um garfo e de uma colher...) teremos por aí o Mário. Caso falhe, vem uma Marta (que pessoalmente me parece fantástico ;o) ). Boa Béu! Parabéns!

E hoje é dia último. Amanhã chega Setembro e com ele, ainda que lá mais para diante, as minhas férias. Está quase...

M.

Fogo dos Céus

Pirotecnia

Dei com esta notícia hoje na SIC Online. Eu não podia estar mais contente.

Lisboa vai receber (em Setembro, que já está quase aí) um festival de pirotecnia, a decorrer perto da Torre de Belém todos os sábados, cerca das 23h00. Estreia marcada para dia 3!

Adoro fogos-de-artifício.

M.

Purgação

Estou um bocadinho farta de ser a boazinha (ou devo dizer a equilibrada?!) no que diz respeito à minha forma de agir relativamente a alguns acontecimentos da minha vida; "tu foste uma Senhora" ou "a tua forma de ultrapassar as coisas tem sido muito correcta", foram frases que ouvi muitas vezes e que de vez em quando ainda teimam em saltar para fora da boca de algumas pessoas.

Cansei-me.

Não me apetece jogar a este jogo de "pessoa recta e equilibrada"; nem hoje nem com esta pessoa específica. "Devíamos ter ficado amigos, depois de tanto tempo" não faz sentido na minha cabeça. Não há amizades possíveis nascidas da falta de respeito e de desculpas mais sujas e esfarrapadas do que um pano de chão habituado a limpar as w.c.'s de uma grande superfície comercial. Não quero dizer coisas que não sinto apenas para dissimular o despeito e a mágoa que às vezes ainda vem. É mentira que "quero que ele seja muito feliz". Ao contrário, devia ser infeliz. Emocionalmente, quero eu dizer. Mal amado.

E pronto. Já purguei...

A melhor notícia dos últimos tempos é que vou ter de novo a minha querida Bé a morar ao meu lado, com o resto da família B - Bernardo e Benjamim. Que bom!!!

M.

Ausências

Para começo de conversa, a ausência de post de ontem deve-se ao facto de eu ter deixado (novamente) as chaves dentro de casa.

Antigamente isto não me acontecia; desde que estou sozinha, é a segunda vez. Deverei preocupar-me?! Nããããã... concerteza isto aconteceu porque saí de casa às pressas com a excitação do encontro que tive; é que ontem recebi a visita da minha queridíssima Catarina que não via há uns 6 anos, apesar do contacto que sempre temos mantido (a Caty é filha dos meus padrinhos, que tenho como laço parental).

Como ontem houve futebolada, ela despachou o marido e lá fomos nós matar as saudades dos tempos bons e pôr em dia as novidades. Foi assim uma espécie de catarse; a Caty é personagem fundamental em alguns dos melhores momentos da minha vida, especialmente da adolescência. Falámos, falámos, falámos e rimos como nos tempos em que o Verão nos trazia a cúmplicidade nas conversas de pé de orelha até às tantas da madrugada. Conheci finalmente a Mariana (filha da Caty e do Paulo), já com 5 anos. Igual ao pai... :o)

Ficou prometida uma visita a Rio Maior o mais brevemente possível, também para matar saudades dos padrinhos.

Entretanto, uma vez fora de casa, não tive outro remédio senão rumar novamente à Asseiceira Grande para uma boa noite de sono e um almoço domingueiro de borreguinho no forno.

Mano e B. chegam amanhã de terras Nórdicas.

Um beijo muito, muito especial de parabéns à minha marinheira de serviço que faz hoje 26 anos.

M.

Um Clássico

Xutos&Pontapés

Foi hoje o clássico concerto de Xutos & Pontapés nas festas de Corroios.

Estavam todos bastante bem como sempre, com especial destaque para Cabeleira, sempre muito à frente no que concerne às modas: os jeans com t-shirt da banda, cinto e blusão branco, como convém a um rockeiro. Très pendant.

Eu, estive lá! "A qualquer dia, a qualquer hora, vou estoirar, p'ra sempre...".

M.

Irritações, irritamentos, irritadices...

Tive há uns tempos uma fase pior nos meus acessos de raivite para com gente tontinha (para tonta basto eu e já assim tenho dificuldade em aturar-me). Com a terapia de choque certa há umas semanas (nada que uma boa noite de choro e de sono não alivie) até tenho andado mais calma.

Para estragar a minha terapia, aparecem-me sempre pela frente pessoas cujo o discurso da pseudo-psicologia da treta me deixa "maluca", especialmente quando acham que me conhecem por 1/2 dúzia de tempos de convivência.

Eu já sei que mereço ser feliz, e que um dia sem eu menos esperar vai aparecer alguém, e que não vale a pena sofrer por quem não merece, e que tudo na vida se compõe, e que... sempre naquele tom benevolente de quem "entende", mas no fundo não entende nada.

Ai que caraças. O que isto me irrita...

Só por causa disso vou ouvir o meu amigo Ray:

"You give your hand to me

(sem eu ter pedido nada)

And then you say, "Hello."

(respondo por educação)

And I can hardly speak,

(nem sequer me apetece)

My heart is beating so

(já são palpitações de raivite).

And anyone can tell

(é óbvio)

You think you know me well.

(diz bem, pensas...)

Well, you don't know me...

(e mai'nada!!!)"

Beijos e saudades aos mais ausentes da vista, M.

Viagens

Passaram-se alguns anos depois de se terem visto pela última vez. Eram dois miúdos na idade das dúvidas e dos medos (se é que existe uma idade própria para determinadas atitudes ou sentimentos). Revê-lo agora, ambos já adultos, trouxe-lhe uma sensação de frenesim inexplicável; ou talvez não... talvez a história inacabada fosse o motivo da vontade de aproximação que sentia naquele momento.

A noite quente de Verão e de festa, o cheiro do eucalipto que ornamentava a barraquinha das rifas e o burburinho da música deixavam-na leve. Longe dos olhares de todos os dias sentia-se diferente, paparicada. "Porque não um cumprimento" - pensou. E ganhou coragem. Mesmo a adivinhar a proximidade (ou talvez essa fosse a explicação que ela queria dar a si mesma), ele olhou na sua direcção e quando a descobriu no meio das pessoas, sorriu. Os olhares fixaram-se numa mestria quase matemática. A ela pareceu-lhe o sorriso mais bonito de sempre.

"Há tanto tempo! Como é que estás?" - perguntou. E trocaram, durante uns minutos, palavras triviais daquelas que se dizem quando se quer dizer tudo menos o que se está a dizer. Depois das "borboletas" (que faziam uma rave na sua barriga) se acalmarem perguntaram-se das novidades, das metas, dos novos sonhos. E falaram dos sonhos antigos; ambos sabiam que havia ainda coisas por esclarecer, por resolver. Não que isso fosse mudar o rumo de tudo mas poderia, pelo menos, encerrar o capítulo último. Ela precisava de lhe dizer (isto tornou-se claro como água depois do acidente e das perdas dos dois) o quanto ele era importante e o seria sempre. Há coisas que não se esquecem e pronto!

A esta altura, a vontade do que nunca havia sido era evidente. O coração tinha sido posto em cima da mesa, quase à disposição. As confissões em jeito de desabafo deixára-os meio inebriados, a sentirem-se mais próximos do que alguma vez tinham estado. Depois de um mimo que não soube chegar mais cedo, beijaram-se. Ela sentia-se a protagonista numa comédia romântica. Beijava e era beijada com uma cumplicidade que nunca sentira; havia gargalhadas dentro de si. Por momentos, fitaram-se; os olhos, as mãos, a boca, tudo sorria...

Ao longe ouvia-se Viagens, do Pedro Abrunhosa:

"... olhar para ti e ver o que eu vejo, olhar-te nos olhos com olhares de desejo, eu não tenho nada mais p'ra te dar, esta vida são dois dias e um é para acordar, das histórias de encantar, das histórias de encantar..."

Fora uma das melhores noites da sua vida. E nunca mais o viu.

M.

Combi à Vista

As finanças lembraram-se finalmente de que também sou uma trabalhadora honesta que faz os seus descontos e paga atempadamente os seus impostos!

Fui levantar o meu chequezinho à estação de C.T.T. mais perto de casa (sim, sim, aos correios. Não entreguei via internet e esqueci-me de pôr o nº do NIB na declaração. Helàs). Foram bem generosos, a maquia não foi má.

(Epá, 'pera lá. O que é que eu estou para aqui a dizer!?!? Generosos porra nenhuma [que isto é um blog onde se pode praguejar à vontadinha]. estou a receber aquilo a que tenho direito, pois então!!!).

Vai direitinho para o meu frigorífico novo!!!

M.

Onde Está?

D. Quixote e Sancho Pança - By Pablo Picasso

Por onde andará o senhor meu D. Quixote?! É que está atrasado umas horas e já se sabe que, pelas regras da boa educação, não se deve fazer esperar uma senhora. Devia era pôr-se ao caminho de uma vez, em vez de andar armado em parvo a lutar contra moinhos de vento. Pfftt... Desculpas é o que é. Ou isso ou é seu aio, senhor Pança, que anda a atrasar a bi-comitiva uma vez que o seu meio de transporte não é tão potente.

Coitado, não tem culpa. Baixo assalariado... É como andar de Audi ou, por outro lado, de Toyota Starlet. ;o)

E porque tenho esta mania de tomar como minhas todas as pessoas com quem privo, hoje tive notícias da minha querida Gi - saudadixas - e da minha mais recente sobrinha A., de malas aviadas para as suas primeiras férias com os papás!!! E dá uma bagagem tão deliciosa!

Hoje tive que lidar com um episódio triste no trabalho: uma cliente cujas férias em Benidorm durariam até dia 27 Ago ligou-me em prantos a querer voltar mais cedo pois o marido tinha falecido de repente. Desorientada com a notícia e sozinha em Espanha às 3h. da tarde (ou seja, lá + 1h - hora da siesta - logo, tudo fechado...), não sabia o que fazer ou onde ir para lhe resolverem o problema, depois de ter contactado em vão a seguradora. Dizia não ter dinheiro para voltar de avião.

Senti-me impotente. A única ajuda que lhe pude dar foi tentar encontrar-lhe uma transportadora que a trouxesse de volta a Lisboa e ainda assim a alternativa (não a melhor possível, mas pelo menos a mais rápida para além do avião) é de bradar aos céus: apanhar um autocarro às 00h00 que fará Benidorm > Madrid, onde chegará às 06h00. Na estação de Atocha esperará 4 h (até às 10h) para apanhar autocarro de ligação via Lisboa. Vai chegar cerca das 17h, com um dia e uma noite péssimos e mal dormidos, para vir velar ou enterrar o marido... Não consigo deixar de pensar na senhora. :o(

M.

Domingo Domingueiro

"Quando olho para mim não me percebo.

Tenho tanto a mania de sentir

Que me extravio às vezes ao sair

Das próprias sensações que eu recebo.

O ar que respiro, este licor que bebo,

Pertencem ao meu modo de existir,

E eu nunca sei como hei de concluir

As sensações que a meu pesar concebo.

Nem nunca, propriamente reparei,

Se na verdade sinto o que sinto.

Eu Serei tal qual pareço em mim?

Serei Tal qual me julgo verdadeiramente?

Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,

Nem sei bem se sou eu quem em mim sente."

Álvaro de Campos

Dormi tão mal a noite passada que hoje estive o dia inteiro com um quebranto desgraçado. Ainda assim, fiz um bolinho de iogurte com nozes que está "uma coisa"!

Parabéns mais uma vez à minha querida Eliana, já que hoje é o seu dia.

Beijos, beijos, M.

Churrascada

Se há coisa que me faz dizer que um dia foi bom é uma boa churrascada de fim-de-tarde, num local agradável com gente simpática.

Foi assim este Sábado; com um encontro para comemorar o aniversário da minha amiga E. em Ribamar, perto da Ericeira. Mta comida, mta bebida e conversa boa. Às 00h00 (já a 21) o bolo da praxe com 30 velas e a entrega de presentes vieram encerrar este dia. Não faltou o discurso e a 1ª peça do enxoval do futuro bébé Carrêlo, oferecida pelo futuro pai. :o)

Tão queridooooooosssssss e tão "cool" estes meus amigos! Obrigada a eles por este dia.

A manhã foi passada com a mãe na lufa lufa que já vem sendo hábito nestes últimos tempos.

M.

Encontro Casual

- Olá M.. Há quanto tempo não te via!

Respondo educadamente ao cumprimento enquanto a pessoa continua.

- Os paizinhos estão bons? O mano? E a avó?

Acedo que sim e tento pôr um ar de quem tem o jantar ao lume, já a prever o rumo deste quase monólogo chapa 5, na esperança de me escapulir dali com alguma rapidez.

- Então e já estás a trabalhar? Fazes o quê?

Explico o que faço o melhor que sei apesar de, como tantas outras, ficar a achar que trabalho numa agência de viagens. Quero sair dali depressa. Aquela conversa vai parar onde já sei que vai parar...

- Estás uma mulher. Que idade já tens?

Faço o meu melhor sorriso amarelo ou pelo menos esforço-me. 28. Já estou a 30 cm. da pessoa, na direcção de casa. Consigo perceber na sua expressão: não tarda sai a "pergunta de prémio"...

- Então e o namorado está bonzinho? Já casaste?

E pronto. Temos a burra nas couves! Com um sorriso mais amarelo do que o anterior, respondo que não a ambas as perguntas enquanto a sua expressão se altera e esboça um pensamento do tipo "Meu Deus! Com esta idade, sem marido e a idade para os filhos passar-lhe...".

- Então pronto, adeuzinho. Gosto em ver-te. Cumprimentos aos paizinhos.

Agradeço, viro costas e sigo para casa com um nó no estômago. F#&i%@ da vida; que este tipo de diálogo tem este efeito sobre mim. Não seja pelo facto de já por si ser complicado estar sozinha, pelo menos pelo facto de ter que levar com o olhar, ora piedoso, ora crítico desta gente de vida "nasce > cresce > casa > tem filhos". Pfttttt.

A minha queridíssima amiga Nocas vai ter uma Maria. Está de boa saúde e já vai a meio da etapa. Que bom.

A titi M. só tem sobrinhas, mas está muito feliz na mesma!!! :o)

M.

As Eiuei

Molokini - Hawaii

(Recomendação: ler as partes entre " " com o nariz tapado, em jeito fanhoso).

Era um dos primeiros dias de aulas do 3º ano.

Nunca tinhamos tido aquela cadeira - Estruturas turísticas e Redes de Transporte - e entrámos nos "aquários" com aquela pontinha de curiosidade que se tem sempre sobre as primeiras vezes de qualquer coisa ou pessoa.

À nossa espera estava uma personagem digna dos melhores filmes de comédia; óculos na cara, um bigode farfalhudo e uma atitude atabalhoada. Estava sentado numa das mesas da frente com os pés em cima de uma cadeira e a aventura entreviu-se logo aí: o buraco na ponta do sapato revelou um semestre cheio de risotas. Mas a cereja em cima do bolo foi quando abriu pela primeira vez a boca para falar connosco... Era fanhoso, aliás fanhosíssimo; tanto ou tão pouco que querendo ou não, ao intervalo quando saímos da sala estavamos todos a falar pelo nariz (que a coisa pega-se!!!).

No meio de várias anotações, apresentação de programa, de manuais, de indicações para as frequências, etc. fomos aconselhados a ler o "canhânho", nada mais do que um molho de fotocópias handwritten pelo próprio, com tudo o que dariamos no semestre. :o)

Depois, julgo eu que para nos despertar ainda mais o bichinho das viagens, começou a falar de vários locais apelativos: Austrália, Nova Zelândia, Caraíbas... Entusiasmado com os destinos que nos apresentava, começou (já nem sequer me lembro do contexto, mas ler com o nariz tapado): "... por exemplo, o Eiuei. Para viajar para as ilhas do Eiuei...". Eu fiquei meio aparvalhada a sentir-me, por momentos, verdadeiramente ignorante da geografia mundial. Como é que eu estava no 3º ano de um curso de turismo e nunca tinha ouvido falar em Eiuei?!?!?

Percebi que não tinha sido só eu; à minha volta várias pessoas olhavam umas para as outras com expressões de interrogação. O mistério quebrou-se quando alguém percebeu que o Sr. Prof. JA estava a tentar falar-nos de um dos destinos de culto para os surfistas: o Hawaii. :oDD

O resto do semestre foram só docinhos de boca; e aulas sobre "passageiros em cadeiras de rodas" foram mais que muitas... Ah! Saudade. :oD

M.

O Fogo

Eu sempre fui um pouco alheada da realidade. Ou melhor, não sei como explicar; sei que as coisas acontecem mas não tenho uma percepção delas, vá lá, completamente fidedigna.

Mas hj impressionaram-me muito as imagens dos fogos em Pampilhosa da Serra, particularmente quando vi dois bombeiros a arrastarem, a braços, uma senhora que teimava em ficar na sua casa, naquilo que era seu. A expressão da cara dela deixou-me angustiada. Trazia vestida uma bata, um chapéu na cabeça e a mala com os pertences debaixo do braço. E choramingava...

Caramba! Aquilo deixou-me cá de uma forma... O que é que aquela pessoa de 60 e muitos anos (talvez) vai fazer se o fogo lhe violar os pertences e lhe levar uma vida inteira de coisas? Porra. "Caiu-me a moeda".

Almoço agradável com pessoa diferente, apesar dos 30º...

M.

Bê de...

B. - By Marta

B...

de barco, de banco, de branco; de beringela, de bróculos, de batata; de bombocas, de bombons; de biscoitos, de bolachas; de batedeira, de bolo; de Boy George, de Brian Adams, de Booney M; de Blond Ambition Tour; de Bé, de Bodil; de bricolage, de brincos; de boca, de beijo, de bochecha, de bom; de baloiço, de bibe, de boneca; de basta!, de balelas; de beleza, de Belize, de Braga...

De bébé; de Bela; de Beatriz!

B de Birthday. Madonna's... :o)

Fotinha nova da A. Que coisa maaaaiiiis querida! Sou uma "titi" muito orgulhosa. Saudades.

M.

Senhora da Assunção

"... Em 1950, Pio XII proclamou solenemente como dogma que «a Imaculada Mãe de Deus, a Sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial»".

Segundo a igreja Cristã foi neste dia que Nª Senhora, mãe do Sr. Jesus (o tal que era 3 em 1. Ela era uma mãe muito orgulhosa. Olá se era!!!), se elevou ao Reino dos Céus após morte. Para além dos múltiplos nomes que adopta consoante a tarefa que exerce, acumula também o cargo de Padroeira de Portugal.

Dia de fazer coisa nenhuma e dum bocadinho de lavores para a prima Beatriz.

O calor não pára; os fogos também não. Interrogo-me como é que ainda há o que arder. :o(

M.

Dia DE Mãe

Dizem que o natal é quando um homem quiser; suponho que esta máxima é válida também para outros dias festivos, incluindo o da mãe.

Hoje o meu dia foi dia de mãe; de mãe e de trabalho a empacotar os tarecos que ainda sobram. Umas comprinhas fizeram também parte do programa... :o)

E parece que a minha afinidade com osgas bébés começa a ser grande. Se há dias uma me fez companhia no piquete de trabalho, hoje estava outra dentro da minha casa - dentro!!! Blargh - igualmente pequena mas mais inteligente que a primeira, já que a enxotei para a porta do terraço e ela lá seguiu o caminho da liberdade. Só faltava a música dos Vangelis de fundo e o cenário seria perfeito. :oD

Este calor mata-me. O sofá espera-me, bem como "O senhor dos anéis - As Duas Torres"...

Beijos, M.

Praia

Hoje foi o meu debut balnear anual.

Segui até à Costa de Caparica (que das praias mais perto é o único local onde consigo ir a banhos) na companhia da Simonette, com o trivial para um dia agradável: chapéu de sol, protector 40 (que ambas temos côr "Lula"), água e frutas.

A praia estava fantástica; há muito, muito tempo ("... eras tu uma criança...") que não apanhava um dia tão bom. Temperatura elevada, é certo, mas soprava a brisa ideal (sem levantar areia) e a água estava simplesmente fabulosa, apesar de estar bandeira vermelha quando chegámos. Ainda assim mandámos uns valentes "mergulhos de cú aberto", como diz com muita piada a S..

Ainda tivemos tempo de apreciar as gentes, os comportamentos... E vimos coisas tãoo giras! :o)

Soube-me à vida esta prainha de hoje.

M.

A Loucura de 6ª Feira à Noite

O dia foi muito cansativo, de resto como têm sido os últimos; o calor e o trabalho em demasia ajudam... Pfffft.

A noite fantástica trouxe-me a companhia do Y. Passeámo-nos pela Expo até arranjar um local com mesa vaga. Já me vou esquecendo da loucura de 6ª feira à noite... Só gente por todos os sítios e um bar com má vizinhança de ambos os lados: karaoke em altos berros, mal se conseguia conversar. Estou a ficar velha... Agora é que se nota. :o)

Não tardámos por lá. O meu cantinho parece-me cada vez mais um porto de abrigo. Aaaaaah!!!!!

M.

Manhattan vs New York

Cada vez mais me apercebo de como há tanta gente infeliz mais perto de mim do que aquilo que imaginava.

Falo nas questões relacionais; gente resignada, com relações já gastas que se arrastam por hábito ou por desleixo não permitindo, nem a si nem ao outro, a possibilidade de encontrar de facto alguém que valha a pena; gente frustrada por estar só, sem sentir equilíbrio emocional; gente irritada e tensa por viver amores impossíveis e sem ponta possível de alinhamento...

Isto não está fácil: irritabilidade, frustração, sensação de vazio de tristeza. Há que contrariá-la, bem sei, mas às vezes a grandecíssima @#&% é valente. Irra!!! Será que Freud explica?!? Será falta de ocupação? :o(

Não fossem os casos de sucesso de que me rodeio e ia acabar por duvidar que "o amor acontece". A todos!

Nem de propósito, ao final do dia recebi a visita dos meus amigos Ana&Hélder. Casam em Outubro e vieram convidar-me "oficialmente".

No trabalho, tivemos uma das melhores gafes dos últimos dias (acontecem com relativa assiduidade):

Hoje um agente de viagens (agente de VIAGENS, meus senhores!!!) telefonou para o operador para saber disponibilidades para um pacote que incluísse Cuba. Ao que parece (pq não se passou comigo), a viagem teria que ser feita via Nova Iorque e tal foi informado ao senhor para que pudesse dar essa informação ao cliente. Passados uns minutos retornou a ligação dizendo à colega: "Já informei o cliente, mas ele queria Manhattan e não Nova Iorque"... :oDDD Foi gargalhada geral. É possível?!?!?!?!?

M.

Uma Desgraça...

... nunca vem só.

Ontem saí do trabalho, numa lufa-lufa para ir tratar das plantas do mano que está de férias em terras nórdicas (logo, muito melhor do que eu já que está de bezerranço e bem mais fresco...), fui a casa e pus roupa a lavar (senão dá-se azo à filosofia "nú com a mão no bolso"), tudo num virote. Já na Ajuda deparei-me com as coitaditas das verduscas a "verem-se e desejarem-se" para sobreviver ao calor que tem feito. Fiz o que tinha a fazer e voltei para casa. Era preciso fazer o jantar (a comida ficou a descongelar) e estender a roupa.

À porta de casa procurei, procurei, rebusquei, virei a mala do avesso... Tinha deixado as chaves em casa. Fiquei literalmente na rua!!! Solução 1? Os meus tios que moram na rua de cima. Costuma ficar uma chave com a minha avó. Não tinham, vai tudo na bagagem mensal... :o/ Solução 2? Ir até à Venda do Pinheiro (a 20 minutos de Lisboa, à hora de ponta) buscar a chave do pai (isto porque a mãe estava comigo e todas as coisas dela ficaram em casa, juntamente com a chave).

Carro ao caminho, quando ia a entrar na A8 uma fila interminável (que durava há umas três horas) era a cereja em cima do bolo para adocicar o leque de infortúnios. Um pesado tinha-se virado derramando óleo em ambos os sentidos. Para ajudar, estavam (sem exagero) uns 7 carros avariados ou batidos pela auto-estrada. + 1 hora até chegar...

Para poupar combustível fiquei a dormir no "cú de judás" (ler com sotaque francês), tive que me levantar às tantas da madrugada (7h30 é de madrugada para quem acorda 1 hora mais tarde!), ir a casa mudar de roupa e vir para o trabalho.

Há dias do diabo...

Para compensar estas últimas 24h chegará amanhã, FINALMENTE!, às salas de cinema "Charlie e a Fábrica de Chocolate". Eu fui à ante-estreia, com direito a guloseimas e tudo. Fabuloso o filme, as always.

Sweet chocolat dreams. ;o)

M.

Sessão Dupla

Depois de um começo de semana de trabalho atribulado, nada melhor que uma sessão de cinema.

Depois do filme de ontem, hoje partimos para a acção e fomos ver Colisão; colisão de carros, de raças, de gentes, de feitios; uma história feita de várias histórias que se encadeiam... Gostei muito.

M.

Sexo, Drogas e Rock n'Roll

9 Canções

Depois da noite de ontem, dormi fantasticamente para o que vem sendo hábito. Acordei às 11h00 da manhã e tudo. Maluca!!! :oD

Hoje semeei uma flor (ou várias). Andava há uns tempos com vontade de plantar qq coisa (a árvore terá que ficar para mais tarde!) e hoje com a ida ao hipermercado aproveitei a oportunidade. Depois de 10 minutos a olhar para os saquinhos de sementes, optei por trazer Miosótis porque me agradou a fotografia do pacotinho. Já em casa, na esperança que a internet fosse minha colaboradora na iniciação à jardinagem, descobri que esta flôr também dá pelo nome de "espera-amor". Como?!?!??!?! :oD

Com o calor da tarde, a melhor solução para refrescar foi uma superfície comercial com ar condicionado. Saldanha Residence para sessão de cinema com Simonetta; 9 Canções - 70 min. de sexo explícito, rock n'roll e algumas drogas. Que filme estranho...

M.

Enola Gay

"Enola Gay, you should have stayed at home yesterday

Aha words can’t describe the feeling and the way you lied

These games you play, they’re gonna end it more than tears someday

Aha Enola Gay, it shouldn’t ever have to end this way

It’s 8:15, and that’s the time that it’s always been We got your message on the radio, conditions normal and you’re coming home

Enola Gay, is mother proud of little boy today Aha this kiss you give, it’s never ever gonna fade away

Enola gay, it shouldn’t ever have to end this way Aha Enola Gay, it shouldn’t fade in our dreams away."

OMD

Foi há 60 anos...

Final de dia e noite do melhor, na companhia dos meus queridos Nô&Nuno, com direito a jantar na messe da Base de Fuzileiros. Foi a loucura; 2 mulheres num recinto só com homens (e uma série deles, ah pois!). :o)

Hoje estive de piquete, bem acompanhada por uma osguita bébé e por um aranhiço curioso. Não sei o que deu aos bichos, para sairem com este calor.

M.

Comparações

A Persistência da Memória - Dalí

É como me tenho sentido nestes dias... tal qual os relógios moles dos quadros de Dalí. Ou isso, ou uma barra de queijo f(un)dido...

Irra, que calor.

M.

Tudo à Séria

Fui ver de novo TEN LITTLE NIGGERS; desta vez à séria. Foi muito giro.

Hoje um almocinho todo típico no Páteo Alfacinha (debaixo de umas esteiras que tentavam proteger-nos dos 40 Cº), acompanhado com uma sangria fresquinha, caiu-me na fraqueza de uma forma bombástica. Tive dificuldades de concentração e tudo. Juro! ;oD

Este calor horroroso, tb ele à séria, tolha-me tudo, inclusivé os pensamentos. Quem é que vai conseguir dormir?!?!?! :o(

M.

Adversidades - Parte II

Ou a saga cont(i)(í)nua...

Ontem gabei-me que o Martão Mobile tinha passado com distinção no exame e olha... "cedo piaste!"; hoje empanou forte e feio, com direito a reboque da assistência em viagem e tudo. :'o/

Falei com a minha Chia. Já vai nos 6 meses e lá para Novembro temos por aí a Inês. Mais um lavoure para a tia Marta!

Hoje a doce Antónia faz 5 meses; quase 1/2 ano!!! O tempo é mesmo extra-rápido, caramba!

M.

Adversidades

Às vezes parece que me falha a chave para desvendar a incógnita que falta para a minha relação com electrodomésticos de maior porte ser 100% feliz.

Desde ontem que ando a tentar descortinar os mistérios da máquina de lavar roupa: água + detergente + botão on + programa indicado pela mãe = roupa estranha. Não era suposto... Da 1ª vez consegui percebi a lacuna: tinha posto detergente no lado errado da gaveta, logo, a equação estava incompleta. Mas hoje fiz tudo bem e mesmo assim o resultado não foi o esperado. "Algo de errado se passa...".

Os electrodomésticos cá em casa têm vida própria, mas seu tempo dominarei a máquina, olá se sim!

Não bastando a máquina de lavar insolente, a arca congeladora inoportuna resolveu eleger este como o seu dia para a reforma; e deve ter sido logo pela tarde porque muitas das coisas que lá estavam já não tinham remédio possível. Tal como ela, me parece. A cozinha estava alagada em água...

"O que não tem remédio, remediado está". E mai'nada!!!

Uma notícia boa foi que o pai esteve a tratar o Martão Mobile. Foi hoje à inspecção e passou. Com distinção! Claro que há sempre 1 senão e no meu caso foi um jogo de foles novo. Estou com uma leveza na carteira...

M.

Resignação

Resignação - abdicação; conformidade; cedência voluntária; acto ou efeito de resignar.

Não gosto da resignação, de me resignar. É uma coisa que me custa desde o âmago, mesmo quando sei que é a saída mais acertada. Custa-me mesmo horrorores; dizem que sou "pica-miolos" e a idade dos Porquê ainda não me passou.

Fico triste com o que sinto mesmo ao pé de mim. E com o que pressinto do futuro. Angustia-me...

Água de Agosto: açafrão, mel e mosto.

M.